Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Lima, Maria do Socorro Bezerra de
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Orientador(a): |
May, Peter Herman
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9529
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Resumo: |
A tese objetiva compreender à dinâmica de expansão da soja no Estado do Amazonas, identificando e caracterizando o arranjo político-institucional responsável pelas transformações socioespaciais que promoveram a reorganização do uso do território e de seus recursos. Trata-se da questão da expansão da soja relacionando, contrapondo e argumentando que as interações dos arranjos políticoinstitucionais entre governos e suas agências, os atores privados e a sociedade civil estruturaram um campo de disputa, no qual a troca de recursos de poder, as alianças estratégicas e os interesses compartilhados visavam influenciar nas políticas públicas que sustentaram o movimento de expansão da soja no Amazonas. Concomitantemente, a problemática ambiental global e o peso da Amazônia no equilíbrio ecossistêmico concorreram para o fortalecimento do conceito de desenvolvimento sustentável que foi sendo incorporado nas diversas instâncias das estruturas institucionais e organizacionais das empresas; dos governos; do mercado e da sociedade civil, criando espaços de diálogos, arenas de disputas políticas, novas institucionalidades e sistemas de gerenciamento ambiental públicos e privados. Estas dinâmicas colaboram, sobretudo, para a reestruturação produtiva, social e territorial amazonense à medida que possibilitaram que territórios selecionados fossem conectados aos circuitos espaciais de produção e aos círculos de cooperação em nível internacional. Conclui-se que a dinâmica de (re) produção dos espaços agrícolas que incorporou à dinâmica agropecuária globalizada os campos naturais do sul amazonense se deu de forma subordinada e excludente acentuando as desigualdades sociais e regionais, além de colaborar para a promoção de externalidades negativas como a concentração fundiária e o aumento das taxas de desflorestamento. |