Infraestrutura viária e expansão da soja no Bioma Amazônico, 1990- 2014
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Gestão e Negócios::Curso de Ciências Econômicas Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Desenvolvimento e Planejamento Territorial |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3872 |
Resumo: | A expansão da soja no Brasil foi impulsionada na década de 70, principalmente com a migração dos produtores da região sul para o Brasil central, em especial o Estado de Mato Grosso e foi implementada na região por grandes grupos econômicos que contaram com o apoio do Estado. Neste processo - a princípio todo orientado para a exportação, portanto com insignificante lucro retido localmente - constatou-se o desmatamento de mata nativas, formação de grandes latifúndios e a coação à migração de pequenos produtores para os centros urbanos. Se por um lado as grandes tradings conseguem obter elevados lucros e por isso detém poder e influência sobre o governo, por outro têm-se situações de grave ameaça ao bioma que possui a maior biodiversidade do mundo e a maior bacia hidrográfica do planeta. Neste contexto, o presente trabalho de Mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial visa mostrar a aceleração do plantio da soja dentro do Bioma Amazônico entre os anos de 1990 a 2014 e os impactos causados pela expansão das fronteiras agrícolas. Para tanto fez-se necessário uma ampla pesquisa bibliográfica, análise estatística e um levantamento sobre a política de desenvolvimento regional envolvendo a soja no país, mostrando que essa política fora implantada por influência dos grandes grupos econômicos, tanto brasileiros quanto estrangeiros, sendo assim uma política excludente levando-se em conta as questões sociais e que acarretou em impactos ambientais negativos, como: a diminuição da biodiversidade na Amazônia, alteração drástica no índice de precipitação da Região e alteração das propriedades físico-químicas do solo. |