Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Aline Barros da
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Orientador(a): |
Carvalho, Carlos Augusto Brandão de |
Banca de defesa: |
Carvalho, Carlos Augusto Brandão de,
Oliveira, Ana Paula Pessim de,
Campos, Fábio Prudência de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14827
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Resumo: |
A busca pela melhor eficiência da adubação nitrogenada justifica a necessidade da avaliação de fontes e doses de nitrogênio (N) que promovam menores perdas para o ambiente, além de maior produtividade e qualidade da forragem produzida. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a composição morfológica, as características estruturais e o valor nutricional da forragem do Panicum maximum cv. Massai, cultivado sob fontes de ureia (comum e revestida por Policote®) e doses de N (200, 400 e 600 kg ha-1 ano-1), durante as estações de outono, inverno e primavera de 2014, verão e outono de 2015. O Experimento foi conduzido na UFRRJ, Seropédica/RJ, sob delineamento de blocos completos casualizados em arranjo fatorial (3x2) + 1, com quatro repetições. Para análise de variância dos dados utilizou-se o PROC MIXED do SAS® (versão 9.2), a 5% de probabilidade. As médias dos tratamentos foram comparadas pela PDIFF (p<0,05), e os efeitos quantitativos pelo PROC REG do SAS® (p<0,05). Houve interação (p<0,05) entre doses, fontes de ureia, e estações do ano para massa de forragem (MF), porcentagens de massas secas de lâminas foliares (PMSLF), de colmos (PMSC), e de material morto (PMSMM), relação lâmina foliar: colmo (RLFC), taxa de acúmulo de forragem (TAF), eficiência da utilização do nitrogênio (EUN), e para os teores de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) da forragem. Já a altura (ALT) dos dosséis, densidade populacional de perfilhos (DPP), peso por perfilho (PP) e densidade volumétrica da forragem (DVF), bem como os teores de matéria mineral (MM) e de fibra em detergente neutro (FDN) da forragem variaram (p<0,05) com a interação entre dose de N e estação do ano. A MF aumentou linearmente com a adubação nitrogenada até a dose de 600 kg ha-1 ano-1 de N nas estações de inverno e primavera para ambas as fontes de ureia. Maiores doses de N promoveram maiores PMSLF e menores PMSC e PMSMM na MF, além de proporcionar maiores DPP, DVF e TAF do capim-massai, durante as estações estudadas. Houve efeito quadrático positivo para EUN durante o outono 1, primavera, verão e outono 2 para ureia comum e revestida, com maiores pontos de máximo para ureia revestida, e durante o inverno houve efeito linear positivo somente para ureia revestida. Maior valor médio de PB foi verificado na primavera (11,76%), e menor no outono/inverno (9,15%), e o uso da ureia revestida promoveu maiores teores de PB na forragem que a ureia comum em todas as estações (médias gerais de 10,40% e de 9,41%, respectivamente). O teor PB aumentou linearmente com o incremento de doses de N em todas as estações, enquanto que os teores de FDN reduziram linearmente com aumento dessas doses, exceto para a estação outono 2 (não houve efeito de dose de N – p>0,05). A intensificação da adubação nitrogenada favorece a participação de lâminas foliares na massa de forragem, beneficia as características estruturais, o acúmulo de forragem, e o valor nutricional do capim-massai. O uso de ureia revestida promove maior EUN durante todas as estações do ano. |