Dicromatometria: uma proposta para o tratamento e gerenciamento de resíduos na prática de química analítica da UFRRJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: D'avila, Renan Augusto Pereira lattes
Orientador(a): Almeida, Vanessa Gomes Kelly lattes
Banca de defesa: Almeida, Vanessa Gomes Kelly lattes, Cunha, Fabíola Oliveira da lattes, Machado, Edimar Carvalho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14725
Resumo: No Laboratório de Química Analítica da UFRRJ, há aulas experimentais de Química Analítica Quantitativa que chamam a atenção devido à toxicidade dos resíduos gerados. Uma delas é a determinação de Fe(II) e Fe(III) com dicromato de potássio (dicromatometria). Na execução desta técnica volumétrica utilizam - se reagentes muito tóxicos, tais como: Cr(VI), Hg(II) e Sn(II). Sabe – se que esses cátions metálicos são bioacumulativos, podendo ter características carcinogênicas. Dessa forma, é indispensável não descartar esses resíduos na rede de esgoto, adotando medidas de gerenciamento e, se possível, tratamento dos resíduos gerados. Neste trabalho, é apresentada uma proposta para a recuperação de dicromato e Fe(III) no rejeito oriundo das aulas experimentais. A proposta foi a oxidação do Cr(III) a dicromato e precipitação do Fe(III) com NaOH e redissolução com HNO3. O dicromato recuperado estava em uma concentração dez vezes mais diluída do que a utilizada nas aulas práticas e o ferro em uma concentração 1,5 vezes superior. A concentração de dicromato obtida foi de 0,0002 mol L-1 e de ferro, 30 gL-1. As concentrações utilizadas nas aulas práticas são 0,01667 molL-1 e 20 gL-1, respectivamente. Essas soluções serão reutilizadas nas próprias aulas de química analítica experimental, com o objetivo de tornar o processo de tratamento cíclico, ao mesmo tempo que ensina ao discente sobre conscientização ambiental