Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pinto Neta, Luiza Callado
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Orientador(a): |
Freitas, André Felippe Nunes de
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Banca de defesa: |
Cardoso, Cristiane,
Voloch, Carolina Moreira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15681
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Resumo: |
O manguezal é um ecossistema costeiro que no Brasil está dentro do bioma Mata Atlântica. Devido ao crescimento urbano no litoral do país, este ecossistema encontra-se altamente ameaçado. Nos últimos anos, porém, este ecossistema tem sido objeto de interesse para projetos de recuperação ambiental e criação de Unidades de Conservação. A forma como a restauração é realizada pode afetar a diversidade genética das populações que estão sendo recuperadas e que criar Unidades de Conservação deve ser um ato que integre a comunidade do entorno. Desta forma, este estudo possui dois capítulos, onde, o primeiro tem o objetivo de avaliar a diversidade genética da espécie de mangue Laguncularia racemosa em Praia de Mauá, em Magé, (RJ), hoje Parque Natural Municipal Barão de Mauá (PNMBM), para verificar se a população formada após a recuperação da área é viável e sustentável em longo prazo. O segundo capítulo tem o objetivo de avaliar a percepção ambiental dos moradores do entorno do parque com relação à recuperação do manguezal e a criação do parque para entender como estes fatos afetam a população local. Para analisar a diversidade genética da população de L. racemosa na área recuperada foi utilizada a técnica de marcadores moleculares ISSR, onde foram analisadas a população remanescente e a populaçao restaurada da área comparando-as com uma população preservada próxima. Os resultados indicam que a população restaurada possui baixa diversidade genética comparada às populações naturais de remenscentes na mesma área e de outra área. As plantas remanescentes da área possuem diversidade mais elevada que as demais, incluindo a outra área preservada analisada. Para o estudo da percepção ambiental dos moradores do entorno do PMBM foram realizadas 41 entrevistas. Os resultados mostraram que os moradores de Praia de Mauá entendem a importância socioambiental do mangue e que a restauração e a proteção da área foram acontecimentos importantes para a região, entretanto, não compreendem as restrições de uso da área que agora é uma Unidade de Conservação, mostrando um risco de futuros conflitos. Este trabalho mostrou que a área recuperada de Praia de Mauá está em risco por causa da baixa diversidade genética da população restaurada e dos futuros conflitos de uso. |