Ação sindical e luta por terra no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Barcellos, Fernando Henrique Guimarães lattes
Orientador(a): Medeiros, Leonilde Servolo de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11646
Resumo: O objetivo deste trabalho é estudar as continuidades e rupturas da ação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio de Janeiro (FETAG) nos conflitos de terra no estado. O recorte temporal é demarcado pelos primeiros passos do sindicalismo rural no Brasil, no período compreendido entre 1945 e 1964, ano do golpe militar. Identificamos as principais forças em cena, suas formas de organização e luta, atentando para as mudanças ao longo do tempo e também para quem detinha o controle das organizações. Reconstituímos a cultura política que a FETAG, quando surge, deixa para a FETAG após o golpe militar, em 1964. O segundo momento vai de 1964 até o início dos anos 70. Caracterizamos como a FETAG historia as condições dos conflitos de terra, sua percepção e definição do que pode ser qualificado como legítimo de reivindicar em cada momento histórico, as justificativas que se consideram apropriadas de serem usadas para encaminhar esses conflitos e o processo de constituição das reivindicações. Apresentamos suas principais demandas, como condição para entender quem eram os trabalhadores, para quem e de quem a FETAG falava e como se procurava traduzir este encontro. No terceiro momento, arrolamos sobre o enraizamento de práticas de luta da FETAG, suas modificações e sua intensidade nos anos 1960 e 1970. Identificamos a entrada em cena de novas forças e as transformações das estratégias de luta de meados dos anos 70 até o início dos anos 80, atentando ainda para o diálogo com o Estado e as outras forças que se apresentavam como opositoras ou aliadas. Foram utilizados procedimentos qualitativos de pesquisa, articulando-se a análise de narrativas ao estudo de referências teóricos e documentais.