Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Marcella Martins do
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Orientador(a): |
Chevitarese, Leandro Pinheiro
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Banca de defesa: |
Chevitarese, Leandro Pinheiro
,
Costa, Alexandre da Silva
,
Carvalho, Danilo Bilate de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18745
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Resumo: |
O presente texto tem como objetivo tratar de eros, dor, ira e revolta a partir de consonâncias e dissonâncias entre a filosofia de Byung-Chul Han e Albert Camus, demonstrando de que maneira tais sentimentos poderiam ser “fabricantes de universos”, ou seja, capazes de produzir uma nova forma de existência. Partindo do diagnóstico feito por Han, em que percebemos certa falência de eros, dor e ira, vemos que esta falência contribui para o crescimento de doenças neuronais e do cansaço na sociedade contemporânea. Repensar tais sentimentos, associados com o conceito de revolta em Camus, poderia contribuir para uma melhor compreensão do cenário em que vivemos, sinalizando a possibilidade de deslocamento do atual sujeito do imperativo do desempenho. Assim, o primeiro capítulo apresentará os principais conceitos do filósofo sul-coreano, seu reconhecimento da mudança de uma sociedade disciplinar para uma sociedade do desempenho, o cansaço que atinge esta sociedade e a agonia do pensamento e da existência. O segundo capítulo apresentará conceitos fundamentais do filósofo franco-argelino, como o absurdo e seu reconhecimento, e a revolta enquanto atitude existencial que clama por afirmação de valores, partindo de personagens camusianos que demonstram a ética-estética na filosofia do autor. O capítulo de encerramento demonstrará de que forma a revisão crítica de conceitos como eros, dor, ira e revolta seriam capazes de produzir tensionamentos em combate ao estado de analgesia contemporâneo. |