Ensino de geografia para surdos: (re)pensando algumas práticas para a alfabetização cartográfica
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13796 |
Resumo: | Nas duas últimas décadas as discussões sobre o ensino inclusivo têm se intensificado no Brasil, transformando estruturalmente as escolas e a própria prática docente. Concomitantemente a surdez e seu aspecto cultural tem sido identicamente debatidos. Diante de tais transformações, como o professor de Geografia tem se adaptado para ensinar a um público cada vez mais abrangente? Com isso em vista, buscamos compreender como está se efetivando o ensino de Geografia em escolas inclusivas visando o aprendizado de discentes surdos, focando-nos especialmente no conteúdo das noções cartográficas básicas. Reconhecendo a relevância da Geografia e da Cartografia para a formação do sujeito e a baixa produção acadêmica nessa área específica, a pesquisa aplica metodologias sobre alfabetização cartográfica, utilizando-as para a elaboração de material didático voltado para estudantes com surdez (incluindo também ouvintes). Isto se materializa em um Caderno de Atividades utilizado em práticas com alunos surdos e ouvintes de quatro turmas do Ensino Fundamental II da Escola Municipal Monteiro Lobato, na cidade de Nova Iguaçu – RJ, instituição na qual também foram entrevistados três professores de Geografia. Assim, o objetivo geral da pesquisa é analisar o processo de ensino-aprendizagem de alunos surdos com base em um material didático sobre alfabetização cartográfica em perspectiva bilíngue (Língua de Sinais e português escrito). Utilizando para tanto a metodologia qualitativa e a pesquisa-ação. A partir de tais experiências, pôde-se observar que os materiais elaborados especificamente para surdos, podem ser igualmente utilizados pelos ouvintes e percebeu-se sua utilidade no cotidiano de sala de aula. Além disso, foi notada a relevância de os discentes produzirem mapas mentais do espaço escolar, ressaltando que a Cartografia Escolar representa uma ponte entre Educação, Geografia e Cartografia. Portanto, discutir sobre Cartografia e surdos é, antes de tudo, questão de linguagem e mais um desafio rumo a uma educação mais inclusiva na Baixada Fluminense |