O programa Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes no estado do Rio de Janeiro: um estudo de caso da Associação Agroecológica de Teresópolis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Medeiros, Jenifer Cristine lattes
Orientador(a): Amâncio, Cristhiane Oliveira da Graça
Banca de defesa: Amâncio, Robson, Espíndola, José Antônio Azevedo, Canavesi, Flaviane de Carvalho
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12025
Resumo: Em 2007, surgiu o Programa Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes - BCSAV, uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, em parceira com outras instituições. O programa tem abrangência nacional, e surgiu pra suprir duas demandas, a baixa utilização da técnica de adubação verde e pouca disponibilidade de recurso genético apropriado à agricultura agroecológica e orgânica. No estado do Rio de Janeiro foram formados 70 bancos de sementes, sendo 65 familiares e 5 comunitários. A proposta desse trabalho foi analisar os limites e potenciais do programa BCSAV no estado do Rio de Janeiro para a promoção da agroecologia e da agricultura orgânica. Durante a pesquisa verificou-se que no município de Teresópolis/RJ o programa alcançou resultados relevantes. Na Associação Agroecológica de Teresópolis-AAT, foi formado um banco comunitário de sementes e trinta e um bancos familiares. Os dados da pesquisa foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas com os sujeitos envolvidos no programa e ida a campo. Ao analisar os potenciais e limites existentes, para que ações como essa possam contribuir no sentido de ampliar as perspectivas dos agricultores familiares, em relação à independência sementes e a promoção da agroecologia, chegamos a algumas reflexões. Com relação aos limites foram identificados alguns pontos: ausência de assistência técnica específica para o programa, tempos disponível para realizar todo o ciclo, dificuldades de estabelecer parcerias institucionais, monitoramento e sistematização. Como potencial destaca-se: envolvimento dos agricultores na multiplicação e troca de sementes, sensibilidade dos profissionais da assistência técnica, adoção da técnica de adubação verde, formação dos bancos familiares e comunitários. É possível afirmar, que apesar das dificuldades que o programa enfrenta, contribui positivamente para a independência dos agricultores quanto às sementes e para a promoção da agroecologia.