Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Paulo Vitor Guedes de
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Orientador(a): |
Lopes, Fábio Henrique
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Margareth de Almeida
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Santos, Rafael França Gonçalves dos
,
Duarte, Marina Silva
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15779
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Resumo: |
A dissertação em questão é sobre produção das históricas subjetividades travestis na cidade do Rio de Janeiro, na década de 1960. A reflexão é feita a partir de análise de narrativas orais de algumas travestis da denominada "primeira geração" da cidade, de imagens fotográficas e de fontes oriundas da imprensa, entre jornais e revistas selecionados de forma que o trabalho se desenvolvesse com pertinência ao tema. O texto se divide em duas unidades, uma primeira destinada a referenciar a trajetória dos espetáculos de travestis e transformistas, além de evidenciar o papel das Boates enquanto espaços de grande importância para a constituição de sociabilidades e redes de amizade que, de certa maneira, colaboraram para invenções e reinvenções subjetivas da mencionada geração de travestis, essas que perpassam por ingestão de hormônios e mudanças estéticas-corporais. Será dada ênfase especial à "Boate Favela", ao "Stop Club" e à "Boate Alcatraz", todas localizadas no bairro de Copacabana. Já na segunda unidade, o foco estará nos Teatros, com destaque ao pioneirismo da companhia Les Girls, importante grupo de travestis e transformistas da época. Também evidenciarei os espetáculos ocorridos nos Teatros "Dulcina", "Brigitte Blair", "Carlos Gomes" e "Rival" como importantes espaços não só para criação de redes de amizades, mas também de disputas, conflitos e tensões, assim como as Boates. Não posso deixar de mencionar que a construção do trabalho só foi possível graças às colaborações de Suzy Parker, Yeda Brown e Aloma Divina, essas, artistas que atuaram em alguns dos mencionados espaços e espetáculos, o que possibilitou uma privilegiada análise dos processos de subjetivação, emergência de subjetividades e escritas de si. |