Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Natanael de Freitas
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Orientador(a): |
Lopes, Fábio Henrique
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Banca de defesa: |
Gandelman, Luciana Mendes,
Rosa, Susel Oliveira da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14025
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Resumo: |
Como uma constelação de corpos falantes e desejantes, produzindo deslocamentos, dispersão do gênero e do indivíduo, assim posso caracterizar os Dzi Croquettes. Em um período de grande efervescência e criatividade no campo das artes (teatro, literatura, música), dos costumes e dos hábitos como a liberalização sexual, mas também de controle, censura, repressão e violências, entre pelos, barbas, purpurinas e paetês, os Dzi Croquettes, nos anos 70, com suas performances artísticas marcadas pela ambiguidade de gênero, numa fusão de teatro e humor, com passos fortes, danças e rebolados e combinando, de maneira inusitada, meias de futebol com salto alto, sutiãs com peitos cabeludos, cílios postiços com barbas, borravam as históricas fronteiras de gênero. Não por acaso, eles diziam: “Nós não somos homens, nem somos mulheres. Nós somos gente, gente computada igual vocês!” Em vista disso, o meu objetivo é historicizar os sentidos atribuídos às experiências de masculinidades e feminilidades em Dzi Croquettes. A partir de uma aporte teórico pós-estruturalista, me aproprio de algumas das proposições de autores como Michel Foucault, Joan Scott e Judith Butler, para pensar como as experiências e posições de identidade generificadas são forjadas historicamente e, em que medida os Dzi Croquettes ajudaram a desestabilizar a heteronormatividade e um projeto/desejo de homogeneização social engendrado pelos “podres poderes” durante a ditadura |