Memória, ancestralidade e vivências de mulheres negras trançadeiras como caminho metodológico para uma interpretação geográfica do espaço e da sociedade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Paloma da Silveira da lattes
Orientador(a): Arruzzo, Roberta Carvalho lattes
Banca de defesa: Arruzzo, Roberta Carvalho lattes, Vaz, Priscilla Pinto Ferreira lattes, Santos, Luane Bento dos lattes, Guimarães, Geny Ferreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19222
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar as narrativas de oralidade de mulheres negras trançadeiras. Além disso, as investigações, aqui, apresentadas fazem parte do que se compreende como Geografias Negras (GUIMARÃES, 2018), uma vez que propõe enunciar trajetórias de negras como elemento metodológico dentro do campo científico da Geografia. Como prática metodológica utilizei o conceito de escrevivências (CONCEIÇÃO EVARISTO, 2020) afim de apresentar as trajetórias socioespaciais de mulheres negras, assim como ouvir e sentir a memória dessas mulheres como ferramenta para construir uma Geografia por caminhos ancestrais e interdisciplinares, desde de dentro (WALKER, 2018) da sociabilidade das trançadeiras. Para isto, conta-se como fundamentação teórica a elaboração de uma narrativa negra que nasça do olhar do negro sobre si (GOMES, 2019; NASCIMENTO e RATTS, 2006; SANTOS, 2022) afim de interromper processos de violência colonial que se atualiza por meio do reforço do lugar do negro na sociedade. Concluo, deste modo, que esta pesquisa conta com narrativas da trajetória de mulheres negras trançadeiras assim como uma série de registros fotográficos que traduzem sentidos socioculturais africanos, afro diaspóricos e afro brasileiros.