Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Nayara de Souza
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Orientador(a): |
Gonçalves, Sílvia Maria Melo |
Banca de defesa: |
Naiff, Denis Giovani Monteiro,
Rocha, Fátima Niemeyer |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14405
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Resumo: |
A assistência social passou a ser vista como profissão e Política Pública a partir da Constituição Cidadã de 1988. Toda sua trajetória até o referido ano foi baseada em caridade e intervenção religiosa, o que fez com que as ações assistenciais fossem realizadas através da benemerência. Com a passagem da caridade para a garantia de direitos, a assistência desenvolveu o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, o qual oferece proteção socioassistencial para áreas de vulnerabilidade. Dentre os usuários do SUAS, destaca-se a População em Situação de Rua (PSR), formada por indivíduos caracterizados pela situação de discriminação e pelos estereótipos, vistos como marginais, conforme leitura de Serge Paugam (2001), e marcados pela relação entre pobreza e criminalidade, discutida por Coimbra (2001). Devido ao fato da Política Nacional para População em Situação de Rua ter sido promulgada somente em 2009, os serviços destinados a esta população, no SUAS, são considerados novos. Com a exigência, por parte da Política Nacional de Assistência Social, de uma equipe técnica, composta por psicólogos e assistentes sociais, para a realização do acompanhamento destes usuários, tornam-se necessárias uma reflexão acerca da oferta de serviços para a PSR e a análise desses profissionais sobre suas áreas de atuação. Sendo assim, esta dissertação tem o objetivo de investigar a perspectiva desses profissionais referente à sua atuação nas instituições voltadas à População em Situação de Rua (PSR), como Centros Pop e abrigos. Para tanto, o método utilizado por esta pesquisa foi o qualitativo exploratório e os dados oriundos desta foram analisados a partir da perspectiva da psicologia social. Como resultado, percebemos que as Secretarias Municipais de Assistência Social estudadas não fornecem os recursos necessários para a realização de um trabalho voltado à garantia de direitos da PSR. Tal oferta é impossibilitada pelo preconceito, por parte da gestão municipal, e pela fraca articulação destas instituições com a rede, o que impossibilita a reflexão dos profissionais sobre sua atuação com a PSR, resultando no sentimento de desvalorização profissional por atuarem com tal público. |