Identificação de madeiras nativas por DNA Barcode

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Borges, Kelly Carla Almeida de Souza lattes
Orientador(a): Lelis, Roberto Carlos Costa lattes
Banca de defesa: Lelis, Roberto Carlos Costa lattes, Blank, Arie Fitzgerald lattes, Muniz, Graciela Ines Bolzon de lattes, Corrêa, Rodrigo Studart lattes, Garcia, Rosilei Aparecida lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9399
Resumo: O DNA Barcode é uma tecnologia em que se utiliza um fragmento de DNA para identificar espécies de forma rápida e precisa. Devido a grande dificuldade encontrada para identificar madeiras nativas, principalmente, se as mesmas estiverem secas e processadas, o presente trabalho teve como objetivo verificar a possibilidade de extrair, amplificar e sequenciar o DNA de madeira de cerne seco de espécies nativas comercializadas no Estado do Rio de Janeiro, grande consumidor de madeira. As madeiras estudadas foram: amarelão (Aspidosperma vargasii), araracanga (Aspidosperma desmanthum), caju-açu (Anacardium giganteum), cedro (Cedrela odorata), cerejeira (Amburana acreana), cumaru (Dypterix odorata), peroba-mica (Aspidosperma macrocarpon), piquiarana (Caryocar glabrum), roxinho (Peltogyne confertiflora) e seru (Allantona lineata). As características anatômicas da madeira macroscópicas das madeiras foram verificadas com auxílio de lupa (aumento de 10x) e por microscopia eletrônica de varredura (MEV). A extração de DNA foi conduzida por meio de teste de cinco protocolos e com seis repetições. Por tratar-se de material degradado, o DNA foi amplificado com enzima Taq polimerase Platinum para aumentar a eficiência da amplificação. O gene escolhido como marcador foi o rbcL, gene de região conservada. As etapas de purificação e sequenciamento das amostras foram conduzidas pela empresa Macrogen (Seoul, Coreia do Sul). O melhor protocolo para extração de DNA de cerne seco foi o kit Qiagen (protocolo 2) e para essa técnica o grau de pureza das amostras é mais importante que maiores concentrações de DNA. Foi possível amplificar o DNA de todas as amostras e identificar a sequência ―DNA Barcode‖ para as espécies amarelão (Aspidosperma vargasii), cumaru (Dypterix odorata) e seru (Allantona lineata). Para as demais espécies, não houve variação que permitisse selecionar a sequência Barcode, mas as sequências obtidas foram listadas, já que o sequenciamento das mesmas ainda não tinha sido citado na literatura. O resultado encontrado no presente trabalho pode ser utilizado como uma ferramenta de identificação de madeiras tanto no âmbito da fiscalização florestal, quanto para agregar valor ao comércio madeireiro através de certificação de madeiras identificadas por métodos moleculares.