Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Egger, Daniela da Silva
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Orientador(a): |
Leite, Sergio Pereira
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Banca de defesa: |
Leite, Sergio Pereira
,
Medeiros, Leonilde Servolo de
,
Kato, Karina Yoshie Martins
,
Alentejano, Paulo Roberto Raposo
,
Wesz Junior, Valdemar João
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19705
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Resumo: |
Os movimentos do capital no espaço trazem interpretações para o sentido de sua produção sob o capitalismo, e tratam da circulação do capital e seus desdobramentos como um mecanismo de “alívio”, que recebe o nome de “ajuste espacial”, às suas crises de circulação e envolve mecanismo da captura de “novos” territórios. O ano de 2008 é um marco temporal de crise que abalou as economias nacionais e o mercado mundial como um todo, o que promoveu, devido e efeito da queda na rentabilidade, uma migração de capitais financeiros para outros setores, atraindo consigo a expansão da área plantada das commodities ocasionando a compra e aquisição de parcelas de terras. Desde então assistimos a uma demanda global que se voltou para a agricultura e, por sua vez, para suas áreas de expansão em busca de rendimentos maiores. No Brasil, percebemos essa mudança espacial da atividade capitalista com a expansão da fronteira agrícola no cerrado, em especial na produção espacial do MATOPIBA, voltada para atender as necessidades de outras regiões e economias, que revela os vários mecanismos da necessidade do capital de (re)produzir o espaço. Isso foi possível com a criação de um mercado dinâmico de terras no MATOPIBA com a presença de capitais financeiros especulativos, dentre outros mecanismos de articulação público-privada nos territórios, delineando uma dinâmica de disponibilização socioespacial baseada na expansão territorial através de variadas estratégias de aquisição das terras. Este processo, entretanto, ocorre sobre territórios que tradicionalmente são ocupados por diversas populações, impondo novas regras de acesso e uso das terras antes comuns, provocando mudanças nos regimes de propriedade ao incidir sobre as formas de uso da terra preestabelecidas. |