A frente liberal-ultraconservadora no Brasil – reflexões sobre e para além do “movimento” escola sem partido
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13070 |
Resumo: | A pesquisa buscou analisar as determinações históricas da emergência e difusão de organizações liberais, conservadoras e reacionárias contrárias ao direito a educação laica, plural e democrática, a liberdade de ensinar e aprender, ao direito a participação e organização política dos estudantes e profissionais da educação, dentre outras pautas historicamente defendidas por movimentos sociais e sindicais de trabalhadoras e trabalhadores da educação. Identificamos que este processo resulta da atuação militante de um conjunto de organizações articuladas em uma ampla frente liberalultraconservadora transnacional, a partir da qual nos aprofundamos, no cenário brasileiro, para a análise sobre os múltiplos sentidos do Escola Sem Partido (ESP), que se difundiu através do véu de uma marca propagandística em forma de “movimento”, mas que vem representar, muito além, a ponta da lança da nova roupagem da corrente ultraconservadora do liberalismo. O objetivo geral da pesquisa foi desvendar e analisar os interesses no discurso difundido pelo movimento ESP e pelo conjunto de representantes a agenda educacional da frente liberal-ultraconservadora, através de seus intelectuais orgânicos, e refletir sobre os impactos e avanços de suas ações nas políticas educacionais brasileiras dentro deste contexto. As fontes de pesquisa incluíram levantamento bibliográfico em livros, páginas na internet, artigos em jornais e revistas – tanto documentos produzidos pelo próprio movimento amplamente divulgados em seu site e redes sociais quanto por pesquisadores da Educação que tem debatido de maneira crítica sobre o tema. Neste sentido, o arcabouço teórico-metodológico gramsciano tem apontado importantes possibilidades de interpretação sobre a frente liberalultraconservadora, representada no âmbito educacional pelo movimento ESP, portanto, a partir dos conceitos de “Estado ampliado”, considerando as noções interdependentes de “sociedade civil” e “sociedade política”, para a compreensão da dimensão da organização das classes sociais, relacionando-as no âmbito das superestruturas do Estado. |