A frente liberal-ultraconservadora no Brasil – reflexões sobre e para além do “movimento” escola sem partido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Colombo, Luiza Rabelo lattes
Orientador(a): Lamosa, Rodrigo de Azevedo Cruz lattes
Banca de defesa: Lamosa, Rodrigo de Azevedo Cruz lattes, Penna, Fernando de Araujo lattes, Costa, Regis Eduardo Coelho Argüelles da lattes, Guiot, Andre Pereira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13070
Resumo: A pesquisa buscou analisar as determinações históricas da emergência e difusão de organizações liberais, conservadoras e reacionárias contrárias ao direito a educação laica, plural e democrática, a liberdade de ensinar e aprender, ao direito a participação e organização política dos estudantes e profissionais da educação, dentre outras pautas historicamente defendidas por movimentos sociais e sindicais de trabalhadoras e trabalhadores da educação. Identificamos que este processo resulta da atuação militante de um conjunto de organizações articuladas em uma ampla frente liberalultraconservadora transnacional, a partir da qual nos aprofundamos, no cenário brasileiro, para a análise sobre os múltiplos sentidos do Escola Sem Partido (ESP), que se difundiu através do véu de uma marca propagandística em forma de “movimento”, mas que vem representar, muito além, a ponta da lança da nova roupagem da corrente ultraconservadora do liberalismo. O objetivo geral da pesquisa foi desvendar e analisar os interesses no discurso difundido pelo movimento ESP e pelo conjunto de representantes a agenda educacional da frente liberal-ultraconservadora, através de seus intelectuais orgânicos, e refletir sobre os impactos e avanços de suas ações nas políticas educacionais brasileiras dentro deste contexto. As fontes de pesquisa incluíram levantamento bibliográfico em livros, páginas na internet, artigos em jornais e revistas – tanto documentos produzidos pelo próprio movimento amplamente divulgados em seu site e redes sociais quanto por pesquisadores da Educação que tem debatido de maneira crítica sobre o tema. Neste sentido, o arcabouço teórico-metodológico gramsciano tem apontado importantes possibilidades de interpretação sobre a frente liberalultraconservadora, representada no âmbito educacional pelo movimento ESP, portanto, a partir dos conceitos de “Estado ampliado”, considerando as noções interdependentes de “sociedade civil” e “sociedade política”, para a compreensão da dimensão da organização das classes sociais, relacionando-as no âmbito das superestruturas do Estado.