Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lima, Diego Medeiros
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Orientador(a): |
Botteon, Rita de Cássia Campbell Machado
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Banca de defesa: |
Libera, Alice Maria Melville Paiva Della,
Pantoja, José Carlos de Figueiredo,
Blagitz, Maiara Garcia,
Soares, Miliane Moreira de Souza |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10122
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Resumo: |
Neste estudo objetivou-se determinar a associação entre os resultados da susceptibilidade antimicrobiana in vitro, pelo teste de disco difusão em ágar (TDD) e prova da redutase adaptada (PRA), de patógenos oriundos de vacas com mastite clínica (MC) e resultados de tratamento. Foram coletadas 227 amostras de leite, de quartos mamários de vacas com mastite clínica no momento do diagnóstico da MC (PRÉ) e após o fim do tratamento (PÓS. As vacas foram tratadas com antimicrobianos intramamários comerciais contendo: gentamicina (150 mg), cefoperazone (250 mg), espiramicina (200 mg) com neomicina (200 mg), cefalexina (100 mg) com neomicina (100 mg), cloxacilina (200 mg) com ampicilina (75 mg) ou cefquinoma (89 mg), segundo a frequência indicada pelos fabricantes. Dois protocolos de tratamento foram realizados: protocolo 1 (P1), duração de 3 dias, com os resultados avaliados 4 dias após o fim do tratamento; protocolo 2 (P2), tratamento diário, no máximo por 9 dias, até um dia após o desaparecimento dos sinais clínicos, com os resultados avaliados 14 dias após o fim do tratamento. A susceptibilidade antimicrobiana das amostras PRÉ foi testada pela PRA e dos agentes isolados, pelo TDD. A cura clínica (CC) foi definida quando o quarto mamário não apresentou sinais da MC, entre o fim do tratamento e o momento da coleta da amostra PÓS. A cura bacteriológica (CB) foi definida para o quarto mamário cuja amostra PÓS resultou em ausência de crescimento microbiano. A taxa de CC, no P1, foi maior para casos da MC causados por patógenos sensíveis (81%) quando comparados com casos causados por patógenos resistentes (30%), avaliados pela PRA. Não houve diferença significativa entre as taxas de CC para casos da MC causados por patógenos sensíveis ou resistentes, quando avaliados pelo TDD no P1 ou pela PRA no P2. Uma maior taxa de CB foi obtida para casos da MC causados por patógenos sensíveis (67%) quando comparados com casos causados por patógenos resistentes (0%), avaliados pela PRA no P2. As taxas de CB não foram significativamente diferentes para casos da MC causados por patógenos sensíveis ou resistentes, avaliados pelo TDD no P1 ou pela PRA no P1. A PRA apresentou acurácia e sensibilidade semelhantes ao TDD no prognóstico da CC e CB, entretanto apresentou aproximadamente o dobro da especificidade do TDD em prever os resultados de tratamento. A simplicidade do método e a rápida obtenção dos resultados foram vantagens importantes da utilização da PRA sobre o TDD. Apesar da necessidade de mais estudos, a utilização da PRA na orientação do tratamento contra MC pode ser recomendada. |