A filiação de Nietzsche ao iluminismo: uma revisão do lugar do seu pensamento na historiografia contemporânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Vitor Henriques Marques da lattes
Orientador(a): Julião, José Nicolao lattes
Banca de defesa: Julião, José Nicolao lattes, Fonseca, Richard lattes, Tôrres, Pablo Henrique Spíndola lattes, Carvalho, Danilo Bilate de lattes, Barros, José D'Assunção
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13832
Resumo: Observamos qual é a especificidade da crítica de Nietzsche ao Iluminismo do século XVIII, porque é a partir dela que ele promove sua filiação ao Iluminismo enquanto um movimento do espírito que atravessa épocas. A partir de Humano, demasiado humano, Nietzsche não concebe sua filosofia senão como uma filosofia histórica, e é nesse momento que ele inicia a superação compreensiva da metafísica e almeja “levar adiante a bandeira do Iluminismo”. Com essas considerações, propomos uma revisão em torno do lugar, já posto e cristalizado, que este filósofo ocupa na historiografia contemporânea, que é o de patrono das teorias pósmodernas na história. Demarcamos onde, como e através de quem a sua filosofia adquiriu um rosto irracionalista e essencialmente anti-iluminista. Ao lado disso, apresentamos alguns autores e o que eles argumentam para contestar tal visão. Abordamos a proximidade de Nietzsche com Voltaire e a relação do alemão com os períodos da história que ele elege como sendo os mais grandiosos (onde o domínio de si, a autocoação e uma disciplina dos instintos prevalecem), colocando-os em uma cadeia histórica do Iluminismo, cadeia esta que ele mesmo se inscreve