Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Souza, José Hildefonso de
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Orientador(a): |
Menezes, Eurípedes Barsanulfo
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Banca de defesa: |
Menezes, Elen de Lima Aguiar,
Teixeira, Maria Lúcia França,
Racca Filho, Francisco |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13528
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Resumo: |
Térmitas são bem conhecidos por sua capacidade de danificar e destruir madeira e vários produtos derivados. Todavia, propriedades físicas e/ou químicas da madeira de diferentes espécies florestais resultam em características variáveis entre madeiras, as quais, por sua vez, causaram variabilidade na resistência da madeira aos térmitas. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a susceptibilidade da madeira de cinco essências florestais: pinus (Pinus spp., Pinaceae) como espécie exótica, castanheira (Bertholletia excelsa H.B.K., Lecythidaceae), angelim (Andira inermis (Sw.), Leguminosae-Papilionoideae), maçaranduba (Manilkara huberi (Ducke), Sapotaceae] e ipê (Tapebuia avellanedae Lor. Ex Griseb, Bignoniaceae) como espécies nativas brasileiras, em condições de campo a ação de térmitas subterrâneos . Estacas de madeira dessas essências florestais foram confeccionadas com dimensões de 16 cm de comprimento por 2 cm de largura e 2 cm de espessura, sendo instaladas em 11 locais, distribuídos no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e área residencial do bairro Ecologia, no município de Seropédica, RJ, durante o período de 02 de setembro de 2006 a 02 de junho de 2007. O desenho experimental foi em blocos ao acaso, em arranjo fatorial 11x5x3 (11 locais de instalação das estacas, cinco espécies florestais e três épocas de exposição a campo: 90, 180 e 270 dias após a instalação), com quatro repetições, totalizando 660 estacas. Os resultados obtidos mostraram que as estacas de madeira das cinco espécies florestais avaliadas foram infestadas por Coptotermes gestroi (Wasmann) (Isoptera: Rhinotermitidae). Constatou-se que o comportamento alimentar do C. gestroi foi influenciado pela densidade da madeira, a qual foi diretamente e inversamente relacionada com o consumo de madeira por esse térmita. A madeira de pinus e de castanheira apresentaram valores de densidade baixo a intermediário, sendo consideradas madeiras leve a moderadamente pesada; portanto, menos densas e foram mais susceptíveis ao ataque do C. gestroi em comparação a madeira de angelim, ipê e maçaranduba, que não sofreram danos significativos causados por C. gestroi até 270 dias de exposição a campo. |