Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Matheus Augusto Silva
 |
Orientador(a): |
Machado, Mariana Teixeira da Costa
 |
Banca de defesa: |
Machado, Mariana Teixeira da Costa,
Rojas, Edwin Elard Garcia,
Michelon, Mariano |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
|
Departamento: |
Instituto de Tecnologia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11003
|
Resumo: |
Neste trabalho foram desenvolvidas, caracterizadas e avaliadas em relação a viabilidade, partículas carreadoras de leveduras, obtidas através da encapsulação pelo método de gelificação iônica externa e interna, seguida de secagem. Para isso, a execução do trabalho foi dividida em duas partes. Na primeira etapa foi realizada a comparação de duas técnicas de encapsulação, gelificação iônica externa e interna, como protetoras de células de Saccharomyces cerevisiae, seguidas de secagem em estufa. Nesta etapa foram realizadas cinéticas de secagem, e os dados experimentais foram ajustados a modelos matemáticos. Foi calculada a eficiência da encapsulação e da secagem, e as partículas foram analisadas em relação ao teor de umidade, a higroscopicidade, atividade de água e morfologia. Apesar de ambas as técnicas apresentarem similar eficiência de encapsulação, a gelificação iônica interna apresentou óleo residual na superfície das partículas e uma menor eficiência de secagem quando comparada a gelificação iônica externa. Assim, esta última foi selecionada para a segunda parte do trabalho, na qual foi realizada a encapsulação da cepa Saccharomyces boulardii por gelificação iônica externa. As partículas obtidas foram secas em quatro temperaturas diferentes (30, 40, 50 e 60 °C), avaliando a cinética de secagem, a eficiência de encapsulação e de secagem, a viabilidade das leveduras antes e depois do processo e a umidade e a higroscopicidade. Foi avaliado também o recobrimento das partículas com quitosana, que, em seguida, foram secas na temperatura que apresentou maior eficiência. A caracterização foi realizada quanto a umidade, higroscopicidade, atividade de água, morfologia, eficiência de encapsulação e por espectroscopia de infravermelhos. Além disso, foram realizadas isotermas de sorção, e o estudo da estabilidade durante o armazenamento e a resistência, quando submetidas a simulação gastrointestinal in vitro. A temperatura de secagem selecionada foi a de 40 °C, por apresentar a maior taxa de sobrevivência da levedura S. boulardii. As partículas recobertas com quitosana apresentaram uma maior resistência aos fluidos do trato gastrointestinal, e ainda, maior proteção durante o armazenamento em todas as temperaturas analisadas. O desenvolvimento de partículas carreadoras de leveduras a partir da utilização de técnicas de encapsulação, gelificação iônica externa e interna, propicia o aumento da viabilidade deste micro-organismo. |