Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santa Rita, Renzilda Ângela de Souza Ferreira de |
Orientador(a): |
Lima, Tania Maria de Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25932
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta um estudo panorâmico do livro As Mulheres de Tijucopapo (1992), de Marilene Felinto, acerca da busca da identidade feminina perdida pelo deslocamento de Recife para São Paulo. Assim, Rísia, a narradorapersonagem nos permite pensar a importância da identidade, da memória e das lembranças na formação social das classes, que na busca do “elo perdido”, simboliza a reconstrução de uma identidade e identificação cultural. Trabalhamos a identidade nordestina para auxiliar na evidenciação da dor provocada pelas diferenças sociais, culturais e raciais no espaço fronteiriço entre Pernambuco e São Paulo. Dessa forma, pela natureza do repertório escolhido, tal investigação aprofundou discussões acerca do discurso da mulher enquanto escritora de uma personagem feminina, a costurar interpretações no tocante aos discursos cultural, identitário, ficcional e histórico sobre a relação da mulher com a sociedade e o espaço que ocupa, a congregar o locus da concepção artística a um diálogo possível de manifestar contemporâneas formas de representação da identidade/identificação feminina. Os recursos que serviram de fundamento para nossas ponderações encontram-se ancorados nas demandas da teoria literária em torno da análise psicanalítica, como os escritos de Julia Kristeva (1989) para elucidar as questões relativas às reflexões existenciais das perdas de Rísia, Malvine Zalcberg (2003), que fundamentou nossa pesquisa no que concerne à relação entre Rísia, a mãe e demais mulheres da narrativa e Maria Rita Kehl (1997), que nos auxiliou para dilucidar as alusões de perda e dor do objeto amado; além da teoria de cunho cultural e pós-colonial de Michele Perrot (2005), a relacionar padrões sociais convencionais com questões levantadas por Rísia. |