Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Gouveia, Kátia Maria Marques |
Orientador(a): |
Miriam Stela M. O., Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicobiologia
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Departamento: |
Centro de Biociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49466
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Resumo: |
Considerando a importância dos ritmos circadianos para a sobrevivência dos organismos e a vulnerabilidade do sistema nervoso a mudanças ambientais e nutricionais, desenvolvemos esse trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de uma dieta deficiente em ácidos graxos essenciais, ômega-3 e ômega-6, em ratos expostos a diferentes regimes de iluminação sobre a ritmicidade circadiana. Ratos Wistar com idades pós-natais P21 a P125 foram alimentados em regime ad libitum com dietas controle e deficiente em AGEs, sendo mantidos em ambiente com temperatura média de 21 ± 2 °C e iluminação (com iluminância de 150 lux durante a fase de claro e 1 lux durante a fase de escuro), em esquemas de ciclo claro-escuro de 24 horas (CE 12:12), sendo posteriormente submetidos a atraso de fase e ao escuro constante, com a atividade motora registrada continuamente, monitorada por sensor infravermelho sensível ao movimento do animal. A análise das características do ritmo e plotagem dos gráficos (actogramas e periodogramas) foi realizada através do programa “El Temps®”. Os animais jovens tratados com a dieta experimental (dieta à base de óleo de coco) exibiram atividade motora reduzida durante a fase de claro (p <0,01) e utilizaram um tempo maior para os ratos ressincronizarem após o atraso de fase de 6h no ciclo claro-escuro (p >0,05), quando comparado aos controles alimentares com dieta à base de soja. Já os animais adultos tratados com a dieta experiemental, a partr do P84, mostraram-se incapazes de ressincronizar a atividade motora para o ciclo CE, apresentando um aumento no período (1478±9.67 min, p> 0,01) em relação aos controles (1442±1.3 min). A partir do P105, em condições de livre-curso, o período é predominantemente maior no grupo experimental (p<0,05). Esses resultados estão de acordo com a hipótese de que a organização funcional do sistema circadiano pode ser modificada pela composição lipídica da dieta, incluindo ácidos graxos saturados, e salienta um papel modulador dos ácidos graxos poliinsaturados na sincronização induzida pela luz no sistema circadiano. |