É possível confiar nos excessos? Avaliando o excesso de confiança em conhecimentos políticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vasconcelos, Eduardo Mariosi
Orientador(a): Lopes, Fivia de Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45614
Resumo: O excesso de confiança é um dos vieses de autoavaliação mais amplamente estudado e discutido na literatura sobre comportamento, no entanto, ainda pouco difundido no Brasil, com a maioria dos trabalhos focados na área de finanças comportamentais. Muito se discute sobre a tendência humana de exacerbar as próprias avaliações, cuja acurácia ao julgar o próprio desempenho é relatada como pouca ou nenhuma. Foram avaliados fatores apontados como possíveis motores dos vieses de autoavaliação, como a familiaridade de um sujeito com a temática analisada. Ao longo dos anos, alguns resultados foram sobrepostos na literatura, e alguns termos acabam por abranger mais de um comportamento, portanto, avaliou-se as medidas de superestimação, sobreposição e excesso de confiança em 400 sujeitos, em relação ao desempenho em um questionário de conhecimentos políticos brasileiros. Os resultados apontaram a existência dos comportamentos estudados, mas em menor medida do que fora relatado na literatura anteriormente; o comportamento de maior destaque na amostra foi a sobreposição da própria colocação em relação aos demais. Discute-se sobre os aspectos metodológicos envolvidos no estudo desses vieses, possíveis fatores associados à exacerbação de resultados anteriores e a necessidade de se delimitar uma temática específica ao se analisar vieses de autoavaliação.