O excesso de confiança gerencial e seu efeito sobre estratégia empresarial: uma análise de empresas brasileiras de capital aberto listadas na Brasil, bolsa, balcão (B3)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Simões, Rafael Rocha lattes
Orientador(a): Rocha, Joseilton Silveira da lattes
Banca de defesa: Dias Junior, Claudelino Martins lattes, Rocha, Joseilton Silveira da lattes, Bispo, Jorge de Souza lattes, Oliveira, José Sérgio Casé de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis 
Departamento: Faculdade de Ciências Contábeis
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35270
Resumo: A presente pesquisa objetivou mensurar o efeito do viés cognitivo do excesso de confiança gerencial sobre a estratégia empresarial no âmbito das empresas brasileiras de capital aberto listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3). Para composição da amostra deste estudo foi realizado um levantamento dos dados das empresas que operam na B3 por meio do sistema Economática, notas explicativas e formulário de referência. Tais dados foram utilizados como base para mensuração de indicadores que representam as variáveis latentes do modelo empírico proposto para testar as hipóteses, por meio de regressão logística multinomial, que utiliza estimativa de máxima verossimilhança. Inicialmente, a amostra foi composta por 382 empresas que divulgaram suas informações contábeis publicamente. Do total de empresas listadas, definiu-se a exclusão de 59 empresas do setor financeiro, 153, que apresentaram informações sobre a receita de vendas ou ativo total igual a zero em, pelo menos, um período; 17 empresas que não apresentaram informações sobre o número de empregados em um período, pelo menos; e 18 entidades que não apresentaram informações acerca do valor de mercado da empresa, resultando em uma amostra composta por 135 empresas avaliadas durante o período entre 2010 e 2019, totalizando 1.080 observações. Conforme apresentado na análise dos resultados, o excesso de confiança influencia na definição da estratégia analítica. Em outras palavras, as empresas que manifestam o viés cognitivo tendem a adotar a estratégia analítica quando comparadas com as empresas defensivas e prospectivas, respondendo, assim, ao problema de pesquisa, embora não tenha sido possível verificar o efeito do viés cognitivo entre empresas defensivas e prospectivas.