O efeito da nebulosidade na troca líquida de dióxido de carbono sobre o bioma Caatinga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Melo, Mariana Melissa Lima Vieira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Brasil
UFRN
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CLIMÁTICAS
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/60412
Resumo: A Caatinga é reconhecida como uma das áreas de vida selvagem mais importantes do planeta e uma das florestas secas de maior biodiversidade e endemia. As florestas semiáridas têm um importante papel no ciclo global do dióxido de carbono (CO2),pois controlam as tendências dos sumidouros de CO2 em escala global. A variabilidade diária da radiação solar e da radiação fotossinteticamente ativa (PAR), é influenciada pela presença de nuvens, que influencia tanto o balanço de energia à superfície quanto o ciclo hidrológico. Essas modificações impactam significativamente a absorção de CO2 pelas florestas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar o impacto da nebulosidade sobre as trocas líquidas de CO2noBioma Caatinga, utilizando dados observados a cada 30 minutos, durante dois anos seguintes, 2014 e 2015, na Estação Ecológica do Seridó (ESEC - Seridó), em uma torre de fluxo equipada com um sistema Eddy Covariance (EC). Foram utilizados dados de radiação e do saldo líquido das trocas de CO2 (NEE). O impacto da nebulosidade sobre o NEE foi avaliado a partir da relação entre o NEE e o índice de claridade. Em geral, os resultados mostraram que essa relação foi fracamente ajustada, contrariando os resultados obtidos em florestas de regiões extratropicais. O fraco ajuste aqui encontrada na Caatinga, provavelmente pode está relacionado ausência de uma sazonalidade marcada da radiação solar nessa região. Conforme atestado pela literatura especializada, a sazonalidade das regiões tropicais é modulada pela precipitação.