Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Virginia Cavalcanti |
Orientador(a): |
Queiroz, Rucker Bezerra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20984
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Resumo: |
Esta dissertação sugere ambientes sonoros a partir da proposta de imagens configuradas segundo a descrição do texto “A Visagem da Moça Caetana” de Ariano Suassuna, a fim de gerar possibilidades sonoras individuais que auxiliem os instrumentistas na interpretação da peça. O ciclo composto em 1996 - para canto, viola, violoncelo e clarone/clarineta - é constituído por três canções sem título. Seu texto foi extraído do “Folheto XLIV”, do Romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta, e descreve uma sentença de morte ilustrada por símbolos do imaginário Armorial, usando neologismos e fonética peculiar do Sertão nordestino. Além da análise das dificuldades técnicas de execução, este trabalho informa os intérpretes quanto a timbres e texturas sonoras utilizadas por Nelson Almeida para retratar o tradicional através da linguagem musical contemporânea. As metáforas e as transgressões do racional no texto de Suassuna foram exploradas para esboçar três composições de imagens que conduzam os intérpretes à descrição sonora dos objetos inanimados e dos afetos a que se refere a poesia, extrapolando as indicações técnico-interpretativas limitadas pela notação musical. A pesquisa se valeu da própria partitura, da literatura existente sobre o tema, de discussões com os instrumentistas que já executaram a obra, de entrevistas com o compositor e de depoimentos de outros compositores inseridos nesse contexto. Para ilustrar a teoria, as três imagens gravadas em xilogravura são disponibilizadas como na literatura de cordel. |