Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Pedro Gilson da |
Orientador(a): |
Meira, Karina Cardoso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DEMOGRAFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26005
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Resumo: |
As doenças do aparelho circulatório constituem-se na principal causa de adoecimentos e mortes no Brasil, desde o início da década de 1980. O aumento do número de mortes por essas patologias relaciona-se aos fatores intrínsecos da transição demográfica, epidemiológica e nutricional; nos quais se destacam o envelhecimento populacional, as mudanças no padrão de alimentação, a alta prevalência do tabagismo e sedentarismo. Trata-se de um estudo transversal, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, com objetivo de analisar a associação entre o alto risco para eventos coronários e as variáveis sociodemográficas, de hábitos, do estilo de vida e de autoavaliação de saúde. A amostra foi composta por indivíduos adultos a partir dos 18 anos de ambos os sexos. A população foi estratificada de acordo com o risco cardiovascular a partir da I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. Foram classificados com alto risco, na primeira fase de estratificação, os indivíduos que responderam sim para pelo menos uma dessas variáveis: presença de diabetes, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, angina, insuficiência renal crônica, ou colocação de stent/angioplastia. Realizou-se análise estatística descritiva (prevalência), bivariada (teste qui-quadrado com correção de Rao e Scott, e teste entre proporções), considerando os pesos amostrais, e múltipla (Regressão de Poisson) com nível de significância de 5%, utilizando a da biblioteca survey do programa estatístico R versão 3.2.2. A prevalência de alto risco para eventos coronários no ano de 2013 foi de 11,06% a maior proporção dos indivíduos classificados com alto risco para evento coronário referiram diabetes mellitus, 64,79%; acidente vascular cerebral, 15,56% e insuficiência renal crônica, 14,51%. Após a análise múltipla permaneceram associadas ao alto risco para evento coronário variáveis sociodemográficas (faixa etária, sexo e região geográfica), de autoavaliação do estado de saúde e hábitos e estilo de vida (tabagismo no passado, consumo abusivo de álcool, tempo dispendido assistindo televisão, consumo de fruta por dia e consumo de carne vermelha). Os achados do presente estudo evidenciaram que cerca de 11,0% da população brasileira apresenta alto risco para evento coronário. E assim, possuem mais de 20% de risco de um novo evento coronariano nos próximos 10 anos. Acredita-se que esta realidade seja fruto do envelhecimento da população brasileira associado às mudanças nos hábitos e estilo de vida. |