Abordagens de gerenciamento e as diferenças entre a manipulação vertebral direcionada e a manipulação vertebral genérica em indivíduos com dor lombar crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Ronaldo Fernando de lattes
Orientador(a): Costa, Leonardo Oliveira Pena lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Doutorado em Fisioterapia
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2246
Resumo: Contextualização: A dor lombar é extremamente comum e está associada a incapacidade. É fundamental que os clínicos e os formuladores de políticas públicas sigam as melhores evidências usando cuidados de alto valor para pacientes com dor lombar. Sendo assim, os procedimentos não baseados em evidências deveriam ser imediatamente abandonados. Procedimentos baseados em evidência tem o potencial de reduzir os custos sociais e melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Objetivo: Investigar se existe diferença entre manipular um segmento vertebral doloroso e manipular um segmento vertebral distante do segmento doloroso em pacientes com dor lombar crônica. Métodos: 148 pacientes com dor lombar crônica não especifica com no mínimo três pontos de intensidade da dor (mensurados de 0-10 pela Escala Numérica Verbal de Dor). Intervenções: Todos os pacientes receberam 10 sessões de manipulação vertebral em um período de quatro semanas. O grupo de manipulação específica recebeu as sessões de manipulação no segmento mais doloroso da coluna lombar. Já o grupo de manipulação inespecífica recebeu as sessões de manipulação na coluna torácica média/alta. Desfechos: O desfecho primário foi a intensidade da dor, mensurado 4 semanas após a randomização. Os desfechos secundários foram intensidade da dor em 3 e 6 meses após a randomização, o limiar pressórico de dor em 4 semanas após a randomização, e a percepção do efeito global e incapacidade em 4 semanas, 3 e 6 meses após a randomização. Resultados: Não houve diferenças clinicamente importantes entre os grupos para intensidade da dor, incapacidade e percepção do efeito global, em todos os pontos do tempo. Conclusão: Não foram observadas diferenças entre manipulações específicas e manipulações inespecíficas em pacientes com dor lombar crônica.