Os sentidos de ser estudante de medicina de uma universidade pública federal à luz da perspectiva fenomenológico-existencial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Duarte, Paula Maria Carvalho Sodré
Orientador(a): Abreu, Cynara Carvalho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROCESSOS INSTITUCIONAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28749
Resumo: Os aspectos psicológicos que permeiam o processo de formação médica ganharam visibilidade e passaram a ser estudados e debatidos em vários países devido às peculiaridades que o envolvem. O sofrimento psíquico que pode acometer os estudantes do curso médico deve-se a uma conjunção de fatores, cujo ambiente mostra-se estressante, competitivo e exigente ainda no processo de seleção para entrada na universidade, perpassando a graduação em suas fases distintas. Considerando os diversos elementos contextuais que podem incorrer em sofrimento psíquico nesse processo, para a efetivação desta pesquisa buscou-se ouvir as experiências individuais de sete estudantes de Medicina, por meio da realização de um grupo focal, em que foi utilizado o procedimento da Análise da Estrutura do Fenômeno Situado para auxiliar na compreensão e aprofundamento do fenômeno pesquisado. A pesquisa é de natureza qualitativa e o método de pesquisa utilizado foi o fenomenológico, fundamentado na ontologia fenomenológico-existencial de Heidegger. Foram identificados aspectos como frustração de expectativas, densidade de informações, competitividade, estruturação do curso e relação aluno-professor como fatores associados ao sofrimento psíquico entre esses estudantes.