Graduação em saúde coletiva: o que dizem os Projetos Pedagógicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Mendonça, Paula Beatriz de Souza
Orientador(a): Castro, Janete Lima de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47611
Resumo: O objeto de estudo desta dissertação é a formação do sanitarista no nível de graduação. Delimita-se na história dos cursos de graduação em Saúde Coletiva e no desenho formativo realizado para a nova profissão. Objetiva-se analisar a formação na graduação em Saúde Coletiva dos cursos existentes no Brasil à luz dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório com abordagem documental, utilizando o método da análise de conteúdo, na modalidade temática segundo a técnica de Minayo (2014). Os resultados demonstram uma abertura gradual dos cursos, com concentração entre 2008-2009, sendo o último em 2019, estão organizados nas regiões brasileiras em maior número na região norte, com 27.3%. A maioria dos cursos segue ou se adequou às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Saúde Coletiva (DCNsCGSC), com predominância de carga horária igual ou superior a 3.200 horas, duração de oito a nove semestres e média de quatro anos, com turno noturno em 45,5% dos cursos. A oferta média é de 1.864 vagas/ano, 68% dos cursos em universidades federais e 77.3% com nomenclatura bacharelado em Saúde Coletiva. Dos 18 cursos avaliados pelo Ministério da Educação (MEC), 67% são avaliados com conceito 5. A formação permite uma construção do conhecimento de forma gradativa a partir das bases da Saúde Coletiva. Os cursos articulam-se com os serviços e sistemas de saúde do SUS e com a comunidade através de aulas práticas, estágios, pesquisa e projetos de extensão fortalecendo o contato prático dos alunos com situações reais de saúde da população. Conclui-se que, embora o país esteja em uma crise na educação superior, os cursos de graduação em Saúde Coletiva apresentam-se na contramão dessa realidade. Não obstante, as DCNsCGSC não estejam em vigor pela não publicação pelo MEC em Diário Oficial, os cursos estão em convergência com as mesmas. A formação segue as bases da Saúde Coletiva, de modo que cumpre o objetivo de fortalecimento do SUS para a formação de recursos humanos em saúde.