Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Aldilane Gonçalves da |
Orientador(a): |
Lemos, Telma Maria Araújo Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACEUTICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19954
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Resumo: |
As espécies do gênero Kalanchoe (Crassulaceae) são bastante utitlizadas em todo o Brasil, como medicamento para tratar tosse, furúnculos, gastrite e outras enfermidades. Nesse cenário destaca-se K. brasiliensis, conhecida popularmente como coirama ou saião. Este trabalho tem como proposta a exposição por via oral de camundongos a um extrato hidroalcoólico de folhas de Kalanchoe brasiliensis. Os animais (total de 100) foram divididos em grupos de 12 (6 machos e 6 fêmeas) para avaliação aguda; e grupos de 10 para avaliação subcrônica.Os grupos teste foram tratados com doses de 250 mg/Kg, 500 mg/Kg, 1000 mg/Kg e 2000 mg/Kg, e o grupo controle recebeu solução salina 0,9 %. Os animais foram observados por 14 dias para avaliação aguda e 30 dias para avaliação subcrônica, e nesse período analisou-se o aparecimento de sinais clínicos, alterações no peso e no consumo de água e ração. Após o período de observação, foram realizadas a análise histopatológica dos órgãos, as concentrações séricas bioquímicas e parâmetros hematológicos para os grupos da avaliação subcrônica. Não foram observadas diferenças e alteração do peso corpóreo entre os grupos, nem de consumo de água e ração, também não houve mortes entre os grupos, nos dois tipos de ensaios. As análises histopatológicas demonstraram algumas alterações compatíveis com baixa toxicidade aguda hepática. Os resultados de glicemia, triglicerídeos, ALT, ureia e creatinina mostraram diferenças entre o grupo controle e os testes nas concentrações estudadas (p<0,05), porém estas diferenças não demonstram mudança relevante no quadro clínico dos animais. Os resultados mostraram que o extrato de K. brasiliensis apresenta baixa toxicidade aguda nas doses utilizadas e não apresenta toxicidade quando administrado durante 30 dias. Isto destaca a importância desta espécie como futuro e promissor candidato a fitoterápico, assim que tenha seus ensaios farmacológicos concluídos. |