Gerenciamento de crise nas agências de viagens do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tito, Ana Luiza de Albuquerque
Orientador(a): Ferreira, Lissa Valeria Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26319
Resumo: O cenário da economia brasileira, juntamente com as dificuldades inerentes a cada setor da atividade, exige um maior preparo e conhecimento das organizações para se reposicionarem no mercado. Para isso, é importante que o agente de viagens tenha capacidade de perceber o cenário em que se encontra, para, por meio destes conhecimentos, tomar medidas diante das dificuldades surgidas e, assim, conseguir se reposicionar no mercado. As organizações, de uma forma geral, estão vulneráveis a diversos tipos de crises, tanto externas como internas. Este contexto aplica-se também às agências de viagens. Este segmento vem passando por uma série de mudanças que, se não forem bem administradas, poderão ter consequências irreversíveis. Assim, este trabalho pretende analisar o gerenciamento de crise nas agências de viagens do Brasil. O estudo apresenta uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, utilizando como instrumento de pesquisa a entrevista semiestruturada aplicada aos Presidentes das ABAVS. Os resultados apontam que as práticas administrativas adotadas pelos agentes de viagens no enfrentamento das crises acontecem de forma intuitiva. Ações que fazem parte de um processo de gerenciamento de crises como prevenção, planejamento, definição das estratégias de comunicação, parcerias estabelecidas com stakeholders, e funcionários, avaliação, aprendizado, entre outros, são modestas e isoladas, não se configurando em um processo de gerenciamento de crises. Em suma, a prática da gestão de crises não é uma realidade no mercado de agência de viagens e as ações isoladas adotadas não lhes dão a garantia de reposicionamento e superação diante da crise atual.