Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Parente, Adriana Marina e Silva |
Orientador(a): |
Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51991
|
Resumo: |
Os peptídeos antimicrobianos (PAMs) são considerados uma das primeiras linhas de defesa contra microrganismos, apresentando amplo espectro de ação antimicrobiana contra bactérias, fungos, vírus e parasitas. Em um estudo do transcriptoma da glândula da peçonha do Tityus stigmurus foi identificado um PAM denominado Stigmurina, a partir desta molécula foram desenhados, alterando resíduos de aminoácidos por lisina, dois peptídeos análogos denominados StigA6 e StigA16. Já foi comprovada a maior atividade destes peptídeos contra bactérias Gram-negativas e Gram-positivas e em parasitas in vitro quando comparados com o peptídeo nativo. Portanto, para aprofundar os estudos destes peptídeos, nesse trabalho propõe-se a análise estrutural pela interação destes com vesículas lipídicas e por ressonância magnética nuclear (RMN), a avaliação da atividade antimicrobiana in vitro e in vivo em modelos de infecção de larvas e no modelo animal de sepse polimicrobiana. Quanto a sua atividade antimicrobiana in vitro, os peptídeos mostraram alta atividade contra cepas de bactérias S. aureus e P. aeruginosa multirresistentes, bem como elevada atividade anti-biofilme. Nos dois modelos in vivo de atividade antibacteriana os peptídeos se revelaram capazes de controlar a infecção, bem como controlar parâmetros imunológicos. No estudo de interação com vesículas percebeu-se que ambos os peptídeos apresentaram uma maior interação com vesículas miméticas bacterianas do que vesículas miméticas de eucariotos. No estudo realizado por RMN os peptídeos se mostraram altamente anfipáticos e com estruturação em hélice. Sendo assim, estes peptídeos podem ser alvos importantes na investigação de novas moléculas anti-infecsiosas. |