Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Yngrid Rayane Freitas do |
Orientador(a): |
Silva Filho, José Neres da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45631
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Resumo: |
Muitas pontes das rodovias brasileiras correm o risco de se tornarem funcionalmente obsoletas e estruturalmente deficientes, caso não tenham seus tabuleiros alargados e suas estruturas reforçadas para se adequarem às novas dimensões transversais e cargas adotadas na ampliação da malha viária nacional. Apesar disso, verifica-se ainda que a literatura técnica sobre pontes está quase sempre direcionada para o projeto e construção de obras novas, de modo que os projetos de alargamento de pontes existentes constituem um tema ainda pouco explorado. Diante disso, esta pesquisa busca analisar a distribuição de momentos fletores e forças cortantes devidos à carga móvel em pontes curvas que passaram por processo de alargamento, visando entender como a variação da rigidez do concreto nos trechos alargados afeta essa distribuição. Para isso, os alargamentos foram executados de maneira simétrica, admitindo ora rigidez igual ora superior à do tabuleiro pré-existente. No total, foram concebidos 72 modelos, mediante variação não apenas da rigidez dos trechos alargados, mas também do raio de curvatura, número de longarinas, tipo de seção transversal e inclusão de transversinas intermediárias. As análises se basearam nos Fatores de Distribuição dos Momentos Fletores (FDMF’s) e das Forças Cortantes (FDFC’s), obtidos através do Método dos Elementos Finitos (MEF), por intermédio do software CsiBridge® v21 e os métodos analíticos propostos na literatura, V-Load e M/R , admitindo as cargas móveis do veículo tipo TB-450 da ABNT NBR 7188 (2013). O carregamento móvel foi aplicado segundo duas condições, a saber: (a) o caso de carga 01 com o veículo-tipo fixado na posição mais externa do tabuleiro, e (b) o caso de carga 02 com veículo posicionado na linha central do tabuleiro. Para o caso de carga 02, no geral, observou-se afluência das cargas para os trechos de maior rigidez, aliviando as longarinas pré-existentes. No entanto, pela aplicação do caso de carga 01, em muitos casos, as longarinas contidas no trecho alargado interno também foram sujeitas a alívios, constituindo uma situação pouco desejável. Apesar disso, de maneira geral, os resultados mostraram que a magnitude dos acréscimos ou reduções de esforços experimentados pelas longarinas é diretamente proporcional à rigidez nos alargamentos. |