Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Tássyo Leandro da |
Orientador(a): |
Ferrari, Márcio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57763
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Resumo: |
A rica biodiversidade das espécies vegetais no Brasil impulsiona estudos com plantas para o desenvolvimento de produtos contendo compostos naturais. Prosopis juliflora, conhecida popularmente como algaroba, é uma planta trazida do Peru, disseminada no Bioma Caatinga onde tornou-se espécie invasora. Estudos relatam que a algaroba apresenta ações antimicrobiana, antioxidante, antimalária, antitumoral, dentre outras. Tais atividades estão relacionadas à presença de metabólitos secundários como os alcaloides, terpenóides, taninos e flavonoides, presentes em diferentes partes dessa planta. Alguns destes metabólitos podem ser utilizados pela indústria cosmética como bioativos para aplicação em diferentes atividades. Dessa forma, este trabalho objetivou avaliar as atividades antioxidante e antitirosinase do extrato dos frutos de P. juliflora e desenvolver formulações cosméticas contendo o extrato com o intuito de harmonização da coloração da pele. Para tanto, o extrato obtido por metodologias previamente padronizadas, foi avaliado quanto a concentração de compostos fenólicos (0,21 ± 0,01 mg EAG/g) e flavonoides totais (1,71 ± 0,26 µg EQ/mg). Além disso, o extrato foi caracterizado por meio de LC-MS-TOF. A segurança in vitro do extrato foi avaliada por meio de testes de citotoxicidade celular (3T3 e B16F10). O extrato de P. juliflora não apresentarou efeitos citotóxicos frente essas linhagens. A atividade antioxidante in vitro foi avaliada por diferentes metodologias atuando em diferentes fases da cascata oxidativa, iniciação e propagação. A ação antitirosinase do extarto foi avaliada por metodologia enzimática e o extrato apresentou atividade de inibição de 62,48% ± 2,09 na concentração de 30,00 mg/mL. Formulações com Dissodium EDTA, Phenoxyethanol (and) Ethylhexyl Glycerin, Distilled Water, Sodium Acrylates Copolymer Lecithin, Polyacrylamide (and) C13-14 Isoparaffin (and) Laureth-7 e 3,00% do extrato de P. juliflora foram submetidas aos testes de estabilidade preliminar e acelerada. As formulações apresentaram-se estáveis por um período de 60 dias. Esta pesquisa contribuiu cientificamente demonstrando a utilização de uma planta da Caatinga, como bioativo para aplicação multifuncionais em produtos cosméticos, com a atividade antioxidante e para harmonização da coloração da pele. Assim, contribuirá para agregar valor à cadeia produtiva de P. juliflora, visando valorizar aspectos de responsabilidades ambiental, social e da biodiversidade brasileira. |