Educação e ancestralidade na casa de Jurema São Sebastião: "Quem tem sangue de Caboclo tá na hora de arriar"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Monteiro, Luana Karen de Lira
Orientador(a): Coutinho, Karyne Dias
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29177
Resumo: A presente dissertação é uma flecha lançada a respeito de pensar formas educativas que brotam do chão de um terreiro de Jurema Sagrada no meio do sertão Potiguar. O cotidiano dos terreiros nos fazem questionar, pensar e recriar outras possíveis maneiras de experimentar e compor o mundo, sendo assim, quais os processos educativos e como se realizam os modos de aprender na Casa de Jurema São Sebastião? É uma das perguntas que movimenta essa pesquisa. A Ciência Sagrada da Jurema nos mostra um rico território de saberes que vem do sertão, que vem da tradição e que podem nos dar a ver de forma mais ampla quanto de mundo pode existir na educação, e quanto de educação existe no mundo. Apresentamos assim, a discussão de uma educação que tem como fundamento o encantamento e que se dá no território, sempre de trocas, da ancestralidade (OLIVEIRA, 2012). Nosso objetivo, trilhado a partir da proposta metodológica Construção Poética (MACHADO, 2017), é buscar saber um mais próximo, experienciar de perto esses modos de aprender e caminhar pelos questionamentos de uma educação compromissada com o que nos rodeia, com os corpos que habitam nosso lugar, nossa história, nossas salas de aula, nossas ruas, nossas matas e nossos terreiros.