Monitoramento de ninhos de tartarugas marinhas: uma análise da atração do predador por falsos ninhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lobato, Bruna Guedes
Orientador(a): Lima, Gustavo Zampier dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28151
Resumo: As tartarugas marinhas fazem seus ninhos na praia deixando os ovos sujeitos a predação por animais que forrageiam no litoral. No monitoramento de desovas na Barreira do Inferno, Parnamirim-RN, foi observado que uma grande quantidade de ninhos foi visitada/predada pela espécie de raposa (Cerdocyon thous). Neste estudo trabalha-se com a hipótese de que o monitoramento e sinalização de ninhos feitos pelos tartarugueiros, utilizando estacas de marcação, estejam “ensinando/atraindo” as raposas. A hipótese foi testada através de um experimento que envolveu a implementação de falsos ninhos de tartaruga, simulando as marcações de ninhos desenvolvidas pelos tartarugueiros no momento do monitoramento dos ninhos. Ainda neste trabalho, desenvolveram-se métodos de intervenções distintas tais como: somente cavar, somente sinalizar com estaca e a introdução do falso ninho completo. Observou-se que a totalidade dos falsos ninhos apresentou vestígios de visitação/aproximação/exploração (através de pegadas) de raposas em seu entorno. Para reforçar a hipótese da frequência de visitação de raposas na costa do RN, foi feito um levantamento de pegadas de raposas em pontos aleatórios da praia independentemente da presença/ou não de falsos ninhos ou verdadeiros. Concluiu-se, então, que os falsos ninhos são mais visitados do que quaisquer pontos aleatórios da praia (p=0, 0015). Além disto, as três distintas intervenções: apenas estaca, cavar ou falsos ninhos completos foram igualmente visitados pela raposa (p=0,95).