Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Kleytone Alves |
Orientador(a): |
Pessoa, Daniel Marques de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28258
|
Resumo: |
A coloração é responsável, nos organismos, por mediar a relação entre o indivíduo e o meio em que está inserido de maneiras importantes, o que inclui sinalização social, defesa antipredação, parasitismo, termorregulação, proteção contra a luz solar em comprimentos de onda luminosa na faixa do ultravioleta, micróbios e abrasão. Para isso diversos fatores estão associados a produção de cores em animais e, agregado a isso, muitos fatores também estão associados a percepção das colorações expressas no corpo de animais. Muitos fatores podem influenciar a forma como as cores são expressas, seja ela de forma individual, como o parasitismo, ou de forma evolutiva, como pressões de predação. Assim, este trabalho objetiva descrever fisicamente a coloração expressa na pelagem de Artibeus planirostris e saber se a infestação por parasitas e a pressão de predação influencia visualmente na forma como essa coloração é expressa. Para isso foram medidas as colorações de A. planirostris em seis partes corpóreas de diferentes indivíduos, visando utilizar a coloração obtida para modelar visualmente a forma como os indivíduos em diferentes momentos da história de vida da espécie se enxergam e comparar como eram vistos pelo predador e pelo coespecífico. Agregado a isso, a influência da infestação por parasitas foi testada para saber se exercia alteração na expressão da coloração da pelagem. Nossos resultados mostraram que a pelagem de A. planirostris foi melhor distinguida visualmente da folhagem melhor pelo predador do que pelo coespecífico e que diferentes aspectos da biologia da espécie são distinguidos pelo coespecífico. Mostramos também que a infestação por parasitas influencia a coloração expressa na pelagem dos animais, sendo também visualizado distintamente por outros indivíduos entre animais parasitados e não parasitados. Nosso trabalho é pioneiro em informação acerca da coloração de morcegos e principalmente sobre como esses animais se enxergam e quais as relações entre esse parâmetro e as interações com predadores, além da influência da parasitose na coloração expressa na pelagem dos animais. |