Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Danielle Chacon dos |
Orientador(a): |
Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA NO NORDESTE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19565
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Resumo: |
Este trabalho teve o objetivo de compreender como profissionais das equipes da Estratégia Saúde da Família e usuários do Município de Currais Novos/RN lidam com a utilização (ou não) de plantas medicinais como uma das Práticas Integrativas e Complementares no SUS. A pesquisa é do tipo qualitativo e apresenta como instrumento de coleta de dados um roteiro de entrevista semiestruturada, relacionada a questões que contemplaram o objetivo proposto. As entrevistas foram utilizadas com os profissionais e usuários, com base nas questões formuladas em um questionário e foram gravadas, com a anuência dos mesmos, sendo posteriormente transcritas em diário de campo. Foram sujeitos do estudo os profissionais médicos, enfermeiros, dentistas e agentes comunitários de saúde de equipes de Estratégia Saúde da Família do município, totalizando 24 profissionais de saúde, como também 10 usuários identificados como pessoas que utilizavam plantas medicinais para o cuidado de sua saúde que se mostraram voluntários para a pesquisa. A partir deste estudo, pode-se perceber a importância atribuída, tanto pelos profissionais de saúde quanto pelos usuários, à utilização de plantas medicinais, como também evidenciar que é na tradição familiar que se encontra a principal forma de disseminação do conhecimento a respeito da utilização das mesmas. A maioria das plantas medicinais tiveram indicações populares semelhantes às indicações científicas de uso, porém 70% dos usuários referiram nunca terem recebido de profissionais de saúde orientações e incentivo de utilização desta prática de cuidado. Metade dos profissionais entrevistados relatou não sentir segurança para prescrever plantas medicinais, apenas 25% afirmaram ter recebido durante a graduação informação sobre o assunto. Espera-se, com o desenvolvimento deste estudo, contribuir para incentivar e tornar possível a implantação de protocolos de atenção por parte dos profissionais de saúde, além de ampliar o cuidado integral, o acesso a outras opções terapêuticas, a participação dos usuários e o fortalecimento do vínculo no âmbito da atenção básica e da Estratégia Saúde da Família |