(Re)criando (mini)contos de terror: uma experiência de ensino de leitura e escrita de gênero multimodal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Cabral, Adriana Rosa da Silva
Orientador(a): Alves, Maria da Penha Casado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20985
Resumo: Tendo em vista a multiplicidade de linguagens e mídias presentes nos textos contemporâneos, o trabalho com os gêneros digitais caracteriza-se essencial para o ensino de leitura e escrita. Os meios virtuais já estão presentes em várias atividades cotidianas que requerem o uso da língua. Isso mostra que o mundo globalizado traz novas exigências de letramento e diversas práticas de leitura. Considerando essa perspectiva, propomos trabalhar os multiletramentos presentes nos novos textos a partir dos pressupostos enunciativos discursivos bakhtinianos. Para isso, optamos por constituir como objeto de investigação/intervenção o miniconto de terror, gênero discursivo multimodal, por se tratar de um enunciado multissemiótico de circulação digital/virtual. Nesse contexto, o presente trabalho teve o objetivo de compreender como o ensino desse gênero pode contribuir para o desenvolvimento dos saberes relacionados à leitura e à produção textual exigidas pelos multiletramentos, através da execução de uma Sequência Didática, em sala de aula, especificamente para duas turmas do Ensino Fundamental, 7º e 8º anos, de escola pública. A pesquisa se fundamentou na teoria de Bakhtin e o Círculo (2009, 2011) sobre gêneros numa perspectiva dialógica e na proposta de Dolz e Schneuwly (2004) para o ensino de texto por meio de Sequências Didáticas. Recorremos, ainda, aos preceitos dos multiletramentos enfocados em ROJO (2012, 2013). A metodologia utilizada assentou-se numa abordagem qualitativa dos dados. Consideramos na análise dos minicontos produzidos pelos alunos o hibridismo próprio dos multiletramentos, as características discursivas tais como composição, estilo e conteúdo temático, bem como as relações de dialogicidade presentes nesses enunciados. Ao final da pesquisa, percebemos que a nossa intervenção contribuiu para a ampliação dos saberes dos sujeitos envolvidos relacionados à leitura e produção de gênero multimodal.