Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Melo, Ana Cristina Vieira de |
Orientador(a): |
Rezende, Adriana Augusto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54335
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Resumo: |
A fibrose cística (OMIM #219700) é uma doença genética grave, multiorgânica, que afeta células produtoras de muco e suor provocando principalmente infecções pulmonares crônicas, insuficiência pancreática e altos níveis de cloreto no suor. É causada por variantes patogênicas no gene que codifica a proteína reguladora da condutância da fibrose cística (CFTR), sendo mais frequente em pessoas de pele branca. A identificação das variantes causadoras da fibrose cística permite a instituição de uma medicina de precisão a partir das novas terapias moduladoras da proteína CFTR. O presente estudo teve por objetivo descrever os perfis clínico e molecular de pacientes com fibrose cística de um centro de referência do Rio Grande do Norte. A coleta de saliva com swab foi realizada em 37 pacientes com fibrose cística, o DNA foi extraído, e cerca de 50 ng de DNA foram enriquecidos com o Kit Nextera Custom Rapid Capture (Illumina) e o sequenciamento de alto rendimento (HTS - do inglês, High Throughput Sequencing) foi realizado em uma plataforma HiSeq 4000 (Illumina). Foram obtido os genótipos em 31 de 37 (83,8%) pacientes com FC. Foram encontradas onze variantes patogênicas diferentes, sendo a c.1521_1523delCTT a predominante em 27 pacientes (73%) com fibrose cística (54,1% em homozigose e 18,9% em heterozigose composta). Entre os pacientes com pelo menos um alelo com c.1521_1523delCTT, 25 podem ser beneficiados com as terapias moduladoras à base de corretores e potencializadores da proteína CFTR: 5 pacientes de 2 a 5 anos podem ser tratados com a combinação dupla lumacaftor e ivacaftor e 20 pacientes acima de 6 anos podem ser tratados com a combinação tripla elexacaftor, tezacaftor e ivacaftor. Portanto, o tratamento personalizado refletirá no prognóstico e qualidade de vida. |