Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Ada Lima Ferreira de |
Orientador(a): |
Costa, Marcos Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19407
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Resumo: |
Este trabalho tem como objeto de estudo a construção de metáforas e de metonímias nas histórias em quadrinhos e está inserido no campo da Linguística Cognitiva Corporificada. Tomo por base, especificamente, a Teoria Neural da Linguagem (FELDMAN, 2006) e, em consonância com esse arcabouço teórico-metodológico, utilizo as noções de categorização (LAKOFF; JOHNSON, 1999), corporalidade (GIBBS, 2005), figuratividade (GIBBS, 1994; BERGEN, 2005) e simulação mental (BARSALOU, 1999; FELDMAN, Ibid.). A hipótese defendida é a de que a construção da figuratividade em textos constituídos por mecanismos verbais e não verbais está atrelada à ativação de estruturas neurais relacionadas a nossas ações e percepções. Desse modo, a linguagem é considerada uma faculdade cognitiva ligada ao aparato cerebral e às experiências corpóreas, de maneira que ela fornece amostras do processo contínuo de (re)construção de sentidos efetivado pelo leitor, o qual (re)define suas visões acerca do mundo à medida que certas redes neurais são (ou deixam de ser) ativadas durante o processamento linguístico. Dados obtidos na análise apontam que, no tocante às histórias em quadrinhos, a leitura dos recursos gráficos integrada à da linguagem verbal parece ter um papel importante na construção de metáforas e de metonímias, havendo casos, inclusive, de metáforas metonimicamente motivadas. Essas conclusões advém da análise de dados retirados da obra V de vingança (MOORE; LLOYD, 2006). O estudo do corpus é pautado na metodologia da introspecção, isto é, a análise individual dos aspectos linguísticos conforme se manifestam na própria cognição do sujeito (TALMY, 2005). |