Alterações fisiológicas e oxidativas durante o armazenamento em sementes de Moringa oleifera Lam.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Melo, Saniely Maria Bezerra de
Orientador(a): Voigt, Eduardo Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23234
Resumo: Os danos oxidativos apresentam papel central na deterioração das sementes durante o armazenamento. Deste modo, o presente trabalho objetivou caracterizar a viabilidade e o vigor, assim como o dano e a proteção oxidativa durante o armazenamento de sementes de Moringa oleifera Lam. (moringa). Para tanto, as sementes foram acondicionadas em sacos plásticos semipermeáveis e armazenadas em câmara de crescimento (27 ± 2ºC e UR de 65%) e em refrigerador (4 ± 2ºC e UR de 25%) por 18 meses. As amostras foram coletadas após a colheita e a cada três meses durante o armazenamento, avaliando-se teor de água, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), porcentagem de plântulas anormais, lixiviação de K+, conteúdo de H2O2, peroxidação lipídica, carbonilação de proteínas, conteúdo de ascorbato reduzido (AsA), além das atividades de superóxido dismutase (SOD), peroxidase de ascorbato (APX), peroxidase de fenóis (POX) e catalase (CAT). A diminuição da porcentagem de germinação e do IVG aliada ao aumento da lixiviação de K+ e da porcentagem de plântulas anormais ocorreu mais acentuadamente nas sementes armazenadas em câmara de crescimento que naquelas armazenadas sob refrigeração, ao longo de 18 meses. Independente do ambiente de armazenamento, a peroxidação lipídica e carbonilação de proteínas permaneceram inalteradas, enquanto que o correu diminuição do conteúdo de H2O2 e da atividade de POX em paralelo com o aumento do conteúdo de AsA e das atividades de SOD, APX e CAT. Desta forma, a viabilidade e o vigor das sementes de moringa são melhor conservados em ambiente refrigerado com baixa UR por um prazo máximo de 15 meses. A perda da qualidade após este prazo não pode ser associada à acumulação de H2O2, à peroxidação lipídica e a oxidação de proteínas. A preservação do conteúdo de ascorbato reduzido e das atividades de superóxido dismutase, ascorbato peroxidase e catalase parece insuficiente para manter a viabilidade e o vigor das sementes de moringa a partir de 15 meses de armazenamento.