Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Raphael Dantas de |
Orientador(a): |
Gomes, Alexandro Teixeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS CURRAIS NOVOS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28318
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Resumo: |
Considerando o nosso entendimento de que, quando falamos ou escrevemos, deixamos marcas que identificam quem é o responsável pelo dizer no texto, esta pesquisa teve como objetivo investigar o fenômeno da (não) assunção da Responsabilidade Enunciativa no gênero de discurso carta do leitor produzido pelos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental. Para fundamentar teoricamente o nosso trabalho, orientamo-nos pelos trabalhos Adam (1997, 1999, 2011, 2012), Alves Filho (2011), Antunes (2009, 2010), Bakhtin (2011), Bezerra (2010), Gomes (2014, 2015), Fávero e Koch (1998, 2012), Koch (1997, 2002, 2013), Marcushi (2002, 2008, 2010), Passeggi et. al. (2010), Rodrigues et al. (2010), entre outros. Do ponto de vista da metodologia, nos fundamentamos em Thiollent (2011), considerando ser uma pesquisa-ação, ou seja, na sala de aula, na condição de professor titular da turma e pesquisador, juntamente com os alunos atendidos, determos a uma situaçãoproblema no desejo de compreendê-la e definir alternativas de respostas ou soluções. Do ponto de vista da Sequência Didática (SD), seguimos os aportes de Dolz, Schneuwly e Noverraz (2011), com o propósito de escolarizar o gênero de discurso carta do leitor e solicitar a sua produção após a orientação do conhecimento linguístico pesquisado, objetivando também observar como os alunos se expressam no próprio texto. Nosso corpus é composto por 16 cartas produzidas por alunos do 7º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública na cidade de Jardim do Seridó-RN. Em relação aos resultados, podemos afirmar que há uma predominância da voz do aluno, apesar de encontrarmos, em pequena recorrência, a voz de outras fontes enunciativas, a exemplo da articulista Rosely Sayão, autora do artigo que motivou a escrita das cartas do leitor analisadas neste trabalho. Em relação às marcas linguísticas identificadas nas cartas do leitor analisadas, temos: índices de pessoas, conectores, asserções, adjetivos, advérbios, verbos na 1ª pessoa do singular, verbos na 1ª pessoa do plural, verbos na 3ª pessoal do singular, modalizadores, entre outros. Todas essas marcas ajudaram na identificação das vozes presentes no texto e se tornaram de grande importância na orientação argumentativa do enunciador. Podemos apontar, ainda, diversos efeitos de sentido construídos pelas vozes presentes no texto, a saber: opinião contrária ao uso excessivo do celular e apropriação da voz do outro para influenciar o Ponto de Vista (PdV) do interlocutor, entre outros. Por fim, além do aporte teórico sistematizado e da análise e discussão dos dados obtidos, sistematizamos a proposta didática por nós criada em sintonia com a experiência vivenciada, com o escopo de divulgar a temática estudada na pretensão dessa servir de orientação e ser aplicada em turmas de aluno dos anos finais do Ensino Fundamental com o gênero de discurso carta do leitor ou outro gênero de interesse do professor. Assim, culminamos um estudo que oportunizou, a partir dos resultados obtidos, percebermos que quando usamos a linguagem, nossa imagem fica no texto, podendo ser reconhecida a partir do que evidencia o fenômeno da Responsabilidade Enunciativa, devendo, portanto, assumirmos o dito no texto, uma vez que esse desconsidera a fuga diante das marcas empregadas na explanação das informações registrados por meio da escrita. |