Imunoexpressão de receptores de calcitonina e corticosteroides em lesões centrais de células gigantes dos ossos maxilares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Severo, Mara Luana Batista
Orientador(a): Silveira, Ericka Janine Dantas da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20958
Resumo: Objetivo desse estudo foi analisar a imunoexpressão de receptores de calcitonina (CTRs) e glicocorticoides (GCRs) em lesões centrais de células gigantes (LCCGs) agressivas e não agressivas. Trata-se de um estudo imuno-histoquímico (técnica da imunoperoxidase), quantitativo e descritivo de 52 casos de LCCGs dos ossos maxilares, nos quais 13 pacientes portadores de LCCG foram tratados com triancinolona intralesional ou calcitonina spray intranasal. A média de imunomarcação foi comparada entre os tipos celulares e subtipo clínico da lesão. O teste de Mann-Whitney foi realizado para essas comparações. Dos 52 casos de LCCGs, 53.8% eram do gênero feminino, com uma média de idade de 25.69 anos. A mandíbula foi o sítio anatômico mais acometido. Trinta casos (57.7%) foram de LCCGs agressivas e 22 (42.3%) de não agressivas. A cirurgia foi o tratamento de escolha em 75% das LCCGs estudadas. Em 56.7% das LCCGs agressivas foi realizada cirurgia, enquanto 43.4% foram submetidas ao tratamento conservador. Dos submetidos ao tratamento conservador, a maioria (n = 8; 61.5%) respondeu bem ao tratamento. A expressão de CTR foi evidenciada em 67.3% da amostra e para o GCR em 96.15% dos casos. Não houve diferença estatisticamente significante entre a expressão de CTRs e GCRs em células mononucleares e multinucleadas das LCCGs em relação à agressividade, em relação ao tratamento realizado para os casos de lesões agressivas e em relação à resposta ao tratamento conservador realizado nos casos de LCCGs agressivas (p>0.05). Os resultados da nossa pesquisa sugerem que a imunoexpressão dos CTRs e GCRs não influenciou na resposta ao tratamento clínico com calcitonina ou triancinolona na amostra estudada e exibiu uma expressão variada independente da agressividade da lesão.