O emprego do imalt como solução interpretativo-composicional em 3 obras autorais para violão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Góes, Alexandre Magno Abreu de
Orientador(a): Silva, Alexandre Reche e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20525
Resumo: O trabalho de expressão empreendido pelo intérprete recai, em grande parte, sobre a mão direita do violonista. Conscientes deste fato, mestres do presente e do passado têm deixado suas contribuições para o desenvolvimento da técnica de mão direita. Percebe-se, com exceções, que as propostas pedagógicas e interpretativas, até o momento, têm abordado o ataque às cordas a partir do movimento de flexão dos dedos. Apresenta-se, entretanto, um recurso técnico denominado imalt, que inclui na ação de ataque, o movimento de extensão. Algumas técnicas empregadas em circunstâncias específicas, como o dedillo, a alzapúa, o trêmulo e o rasgueado também utilizam movimentos de extensão no ataque. Elas são postas em perspectiva, junto ao imalt, proporcionando uma visão panorâmica de suas características individuais. O emprego do imalt no repertório tradicional do violão é exemplificado em Villa-Lobos, Ponce e Brower. Três peças autorais foram compostas para esse trabalho: Shravana, Alegoria e Vandana. Técnicas composicionais como a aplicação de contorno melódico e ostinato, foram revisadas e empregadas na elaboração destas composições. Um registro detalhado da trajetória composicional é apresentado. Para tanto, empregou-se o viés analítico do Modelo de acompanhamento do processo Composicional (SILVA 2007). Alguns eventos que têm deixado o imalt em evidência são comunicados, como o lançamento e distribuição do CD Imalt, publicação de partituras e entrevistas. Finalmente são apresentados comentários conclusivos, apontando perspectivas abertas pelo trabalho.