Elementos norteadores da relação orientador-orientando: evidências no mestrado acadêmico em ciências contábeis da UFRN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Barbosa, Ilana Inácio da Silva
Orientador(a): Lucena, Edzana Roberta Ferreira da Cunha Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28053
Resumo: Este estudo tem por objetivo investigar na visão de orientandos e orientadores os elementos norteadores desta relação no processo de dissertações do Mestrado Acadêmico em Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para isso, foram realizadas entrevistas com 14 orientandos e 8 orientadores do programa. As análises das entrevistas foram realizadas por meio da análise de conteúdo, tendo como auxílio o ATLAS.ti®. A abordagem da pesquisa foi qualitativa. Os resultados acerca da prática de orientação demonstram convergência nos relatos da díade ao informarem encontros assistemáticos durante a elaboração da dissertação. No que se refere às competências, foram citadas pelos entrevistados as de caráter técnico e comportamental. Sobre as dificuldades comportamentais, a maioria dos orientandos e orientadores revelaram a inexistências de dificuldades deste cunho. No que diz respeito aos fatores comportamentais facilitadores da orientação, foram informados pelos orientandos o envolvimento com o tema, a disponibilidade, a autonomia da escolha do tema, a empatia do orientador, o zelo, a confiança, a motivação, a paciência, a independência no desenvolver do trabalho e o respeito e pontualidade como aspectos que contribuíram na relação. Já os orientadores citaram a humildade, a autonomia, a resiliência, a capacidade de resposta, a sinergia e a determinação. No que tange as convergências, foram relatados pelos pares as temáticas e as metodológicas. Sobre as divergências, a maioria dos orientandos relataram as de caráter teórico-metodológicos. Já para a minoria dos orientadores, foram apontadas a falta de disciplina dos orientandos. Sobre a escolha do tema, percebeu-se uma pequena assicronia nas falas da díade. Acerca dos relatos sobre a facilidade com a escrita, percebeu-se uma sintonia. Em relação a facilidade com a literatura, verificou-se semelhanças nas falas do binômio ao apontar falta de conhecimento inicial da literatura durante a elaboração da dissertação. Sobre facilidades com a metodologia, os pares informaram que de imediato não tinham domínio. A respeito das dificuldades operacionais, alguns orientandos e orientadores revelaram as metodológicas e as temáticas. Sobre os fatores operacionais facilitadores da orientação identificou-se na visão da díade a afinidade metodológica, temática e introdutória. No que diz respeito ao desentendimento entre os pares, orientandos e orientadores revelaram a inexistência destes. Sobre problemas particulares, verificou-se semelhanças nas falas da díade sobre alguns relatos de problemas de saúde, da profissão e do contexto familiar. Como sugestão para melhoria na orientação, os orientandos recomendaram um alinhamento do tema com o orientador, feedbacks oportunos, um rearranjo na orientação, ser acessível, entender o lado do orientando, transparência na relação da díade, a abertura do orientador para temas novos e o bom senso de ambos os lados. Já os orientadores sugeriram uma agenda de encontros com os alunos, o reconhecimento do perfil do orientando e o respeito às suas particularidades, um melhor acompanhamento do aluno desde o início do curso, a sinergia entre os pares e aos aspectos da pesquisa e o estímulo ao espírito crítico do aluno.