Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Gustavo Alexandre Braga de |
Orientador(a): |
Pessoa, Daniel Marques de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22424
|
Resumo: |
A coloração pode exercer as mais variadas funções dentre os diversos grupos de animais, e, especialmente em lagartos, essa variabilidade funcional é relativamente alta, podendo atuar, por exemplo, como sinalização reprodutiva, sinalização social e estratégia anti-predação. Sendo que, a coloração adotada pelas espécies pode variar dependendo das características físicas do meio (e.g. iluminante e background) e de fatores bióticos (e.g. sistema visual do observador), fazendo com que diferentes colorações sejam selecionadas de acordo com o ambiente sensorial em questão. O objetivo desse trabalho foi testar a hipótese do direcionamento sensorial na coloração da cauda de duas espécies de lagartos gymnophitalmideos (Vanzosaura multiscutata e Micrablepharus maximiliani). Para isso foram realizadas coletas pontuais em três diferentes ecossistemas (caatinga, restinga e mata atlântica) e em duas diferentes estações do ano (estação chuvosa e seca). A coloração dos animais, assim como do substrato circundante e do espectro de iluminação solar, foi mensurada através de um espectrofotômetro e essas informações foram inseridas em uma modelagem visual para lagartos e possíveis predadores. Os resultados mostraram picos de refletância de luz UV nas superfícies mensuradas das duas espécies, o que pode ser o responsável por aumentar o contraste para animais com visão UV. Lagartos foi o fenótipo que apresentou melhores resultados na detecção da cauda das duas espécies. Por outro lado, as demais partes do corpo, supostamente teriam função de camuflagem, devido ao seu baixo contraste com o substrato. Também encontramos uma variação do contraste de cor entre animal e substrato para diferentes fenótipos visuais, encontrados em diferentes observadores. Sendo assim, conclui-se que a comunicação intra-especifica pode ser o principal fator a influenciar a coloração conspícua da cauda das duas espécies. Além disso, a coloração azul e vermelha pode cumprir em determinados momentos funções diferentes. Com a cauda vermelha, cumprindo função de camuflagem para lagartos, por exemplo. |