Avaliação do perfil imunomolecular de pacientes diagnosticados com Leucemia Linfoide Aguda Philadelphia positiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Soares, Victor de Lima
Orientador(a): Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48392
Resumo: Introdução: Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é uma doença maligna do sistema linfo-hematopoiético caracterizada pelo acúmulo de precursores linfoides neoplásicos (linfoblastos) de origem B ou T na medula óssea (MO)e/ou sangue periférico (SP). O diagnóstico e classificação, dessas leucemias, ocorre pela classificação morfológica Franco-Americana-Britânica (L1, L2 ou L3) associada a características do perfil imunológico de malignidade de células T ou B, com base no perfil de expressão de anticorpos monoclonais (AcMo) dirigidos contra os antígenos de diferenciação celular por citometria de fluxo (CF). Vários estudos têm demonstrado que imunofenótipos de células blásticas nem sempre exibem característica de diferenciação linfoide normais, mas exibem imunofenótipos aberrantes. Assim, blastos de alguns casos de LLA B podem possuir antígenos T ou mielóides assim como de células T de LLA podem possuir antígenos B ou mielóides. Objetivos: Determinar o perfil imunofenotípico pela CF em 88 pacientes com LLA (linhagem B ou T) diagnosticados no Laboratório de Citometria de Fluxo do Hemocentro Dalton Cunha – HEMONORTE, do estado do Rio Grande do Norte, Basil. Metodologia: Todas as amostras de SP e/ou MO foram submetidas à imunofenotipagem por CF usando um painel de AcMo específico para o diagnóstico de leucemias agudas (LA) diretamente conjugados a fluorocromos. Resultados: A faixa etária dos pacientes variou de 1 mês a 84 anos, com mediana de 13 anos sendo 62,5% do sexo masculino. A cepa observada mais frequente foi a B e o subtipo mais evidente foi a LLA Pré-B Comum. Dentre os marcadores celulares avaliados, os mais expressos na linhagem B foram CD19, CD10 e cCD79a e os antígenos mais expressos na linhagem T foram CD3, CD7, CD5 e CD2. Uma pequena porcentagem (6,8%) eram células T duplamente positivas. Conclusão: Conclui-se que os indivíduos com LLA neste estudo apresentam características demográficas, clínicas e imunofenotípicas semelhantes às observadas em outros estudos, demonstrando que a CF é uma metodologia essencial no diagnóstico e seguimentos dessas leucemias.