Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Freire, Juliana Mendonça |
Orientador(a): |
Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26821
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Resumo: |
As leucemias agudas são um grupo heterogêneo de doenças hematológicas, cujo diagnóstico se baseia na análise dos aspectos citomorfológicos e imunofenotípicos permitindo identificar a linhagem hematopoiética de origem, aspecto de grande relevância para o diagnóstico e tratamento destas patologias. O objetivo deste trabalho foi Investigar um grupo de pacientes com Leucemia Mielóide Aguda, baseado em critérios citomorfológicos e imunofenotípicos através da citometria de fluxo. Os pacientes assinaram o TCLE e suas amostras foram submetidas a análise hematológica, citomorfológica e imunofenotípica. Utilizou-se painel de anticorpos monoclonais a fim de diferenciar as leucemias linfoides e mieloides agudas, assim como classificar os subtipos de LMA. Dos 338 investigados, 182(53.8%) eram do sexo masculino e 156(46.2%) do sexo feminino. A idade variou de 1 a 90 anos. A manifestação clínica mais frequente foi a esplenomegalia com 270(79.9%) pacientes. Com relação aos dados laboratoriais, 204(60.3%) apresentaram leucometria acima de 50.000/mm3 e em 302(89.3%) a contagem de plaquetas mostrou-se abaixo de 100.000/L. Sobre a classificação FAB, o subtipo LMA-M1 foi mais presente, com 110(32.5%) casos. O marcador linfoide mais presente foi o CD7 em 34(10.06%) dos pacientes. A análise da incidência mundial dos subtipos de leucemia mostrou variações significativas em relação com a distribuição geográfica, sexo e idade, sugerindo que existem vários fatores etiológicos. Através desses dados foi possível caracterizar os subtipos de LMA e correlacionar com dados clínicos e laboratoriais, a fim de proporcionar um melhor tratamento bem como a monitorização dessa neoplasia. |